As mulheres são seres fascinantes!
Uma profusão de
sentimentos acompanhada por uma sensibilidade pulsante que é muito difícil para
nós, homens, compreendermos. Munidas de um cérebro multiprocessado, são capazes
de atuar em diversos papeis simultaneamente.
Conseguem ser mãe, filha,
companheira, profissional, patroa, colega, amiga, dona de casa, chefe de
família, mulher. Ufa, loucura! E a memória? Lembram onde está tudo e encontram
as coisas numa velocidade assustadora.
A conquista social da mulher na sociedade moderna é hoje um
fato. Vocês, minhas amigas, dominam a internet (54% dos internautas são
mulheres, fonte NCES), dominam as universidades (58% dos alunos cursando nível
superior são do sexo feminino, fonte PNAD) e lideram a maioria das famílias
brasileiras (52% das famílias tem a mulher como líder familiar, fonte IBGE).
Vivemos numa sociedade liderada por mulheres. Acabou a supremacia masculina e
até nosso país tem hoje uma mulher como presidente.
Em meio a este intrincado sistema social feminino, eu venho
prestar minha colaboração aqui no Envenenadas Pela Maçã.
Procurarei dar minha
visão sobre acontecimentos cujo cerne for à mulher em áreas como cinema,
esporte, política, ambiente corporativo e outras de interesse do público (menos
novelas, por favor!).
Nessas semanas que se passaram, em meio aos Jogos Olímpicos
de Londres, tivemos dois fatos inéditos envolvendo atletas mulheres.
O primeiro
foi a medalha de ouro conquistada pela judoca piauiense Sarah Menezes: o
primeiro ouro olímpico conquistado por uma mulher no judô e o primeiro do
Brasil em Londres. Sem dúvida, uma conquista que muito nos orgulha. Mais uma
mulher brasileira fazendo estória no esporte.
O segundo fato,
também no judô, envolveu a lutadora da Arábia Saudita, Wojdan Shaherkani, de
apenas 16 anos. Ela é a primeira mulher a competir em olimpíada pelo seu país.
Sua presença foi marcada por uma polêmica antes mesmo de pisar no tatame.
Shaherkani
não queria abrir mão das suas tradições e alegava que não lutaria sem o hijab,
o véu islâmico que as mulheres mulçumanas são obrigadas a usar. O comitê
olímpico proibiu o uso do hijab, pois poderia sufocar a atleta durante a luta. Ela
lutou com uma toca no lugar do véu e deu o seu recado ao mundo: propagandeou
seu pioneirismo em prol das tradições mulçumanas.
Seria este um avanço? Será que as mulheres sauditas estão
conquistando espaço na machista sociedade árabe? Não acredito. Vejo como um
fato onde a mulher e os jogos olímpicos serviram de palco para propaganda político-religiosa.
A Arábia Saudita tem uma das sociedades mais opressoras ao direito das mulheres
onde a elas é vetado o direito de estudar, de trabalhar e até o direito de
dirigir. Após receber duras críticas de ONG’s internacionais sobre estas e tantas
outras violações aos direitos da mulher, o governo saudita veio com Wojdan
Shaherkani e seu pioneirismo social mulçumano.
A presença de Shaherkani deve ser comemorada, mas com
moderação. Muito se deve avançar para que celebremos avanços nas sociedades
árabes com relação aos direito femininos.
É muito bom estar aqui.
Prazer enorme em conhecê-las e até a semana que vem.
Silvio Luis de Sá
Jornalista
com MBA em Marketing Digital
e um amigo das Envenenadas pela Maçã.
Cara, achei lindo isso. Shaherkani com certeza deve ser o orgulho do país.
ResponderExcluirObrigado. Com certeza. E que ela não seja a única. Abs
ExcluirSeja muito bem vindo ao mundo das mulheres envenenadas!!! kkkkk
ResponderExcluirAdorei o post,tanta sensibilidade!!!
Muito bem escrito e trata de um assunto totalmente revelante que é o papel da mulher na sociedade!!!
Perfeito!!!
bjss
Bianca
http://www.apaixonadasporlivros.com.br/
Obrigado, Bianca.
ExcluirAbs
Post perfeito! E com muita sensibilidade!!! Mulheres são MULHERES!!! Adorei!
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirEstou tão focado na Bienal do livro que não assisti nenhuma dessas conquistas, fico feliz em saber que nós mulheres mais um vez estamos mandando SUPER bem!!!
ResponderExcluirMãe, filha, companheira, profissional, patroa, colega, amiga, dona de casa, chefe de família, mulher... E ainda há quem diga que somos o sexo frágil!?!? Cada vez mais estamos ocupando espaço de destaque, seja na política, no comando de grandes empresas, no telejornalismo e até mesmo presidindo clubes de futebol, como é o caso do Flamengo, por exemplo, um clube conhecido pela tradição do seu futebol, dono de uma das maiores torcidas do Brasil, e que agora é presidido por uma mulher. :)
ResponderExcluir@BobbyDupeaGirl
Com certeza, Marcia. A Patrícia Amorim está lá, no mais alto posto do maior torcida do Brasil. Muito bem lembrado.
ExcluirAbs grande.
Silvio parabéns pelo texto, foi lindo e deixou seu recado.
ResponderExcluirAcho tão legal quando temos mulheres se destacando em áreas que "normalmente" os homens
é que se destacam. Cada um tem seu valor mas como no próprio caso da Shaherkani acho que as
dificuldades foram bem maiores.
Bjos.
@Agda01
Obrigado, Agda.
ExcluirO pioneirismo de Shaherkani tem sem valor, mas que não seja um caso isolado.
Abrs
Amei o post, super sensível, eu como várias amigas envenenadas me vi retratada na função multi tarefa com super processador, rs.
ResponderExcluirMas vale lembrar que antes de tudo somos mulheres e preservar nosso lado feminino é super importante.
Parabéns Silvio e aguardo a coluna da semana que vem.
Bjks envenenadas!!!!
Obrigado, Clarice.
ExcluirSem dúvida, mulhers são multi-quad-core de processamento, rsss
Abs grande
Parabéns pelo post, simplesmente lindo... Já estou aguardando o próximo!
ResponderExcluirTem promoção no meu blog
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