Olá, Envenenados!
Hoje é um dia
especial!
Claro, todos
os dias são especiais, mas sempre há um motivo a mais para celebrarmos o dia. E
o motivo de hoje chama-se Julia Quinn.
Hoje é o
aniversário dessa autora espetacular e, como admiradoras incondicionais do seu
trabalho, não poderíamos ficar de fora da homenagem que está sendo realizada.
Fomos
convidadas a participar do Julia Quinn Day ( #JuliaQuinnDay e #EditoraArqueiro), para
tentarmos expressar todo nosso respeito, carinho e desejos mais nobres para
esta que, sem dúvidas, é uma das mais completas escritoras da atualidade.
Sempre gostei
de ler e já expus aqui parte da minha trajetória literária, até chegar aos
romances de época.
Embora
tenhamos a mesma idade, sinto que ainda tenho muito a aprender com Julia Quinn.
É intrigante
como passamos a querer bem uma pessoa devido ao seu trabalho, e assim tem sido
com esta querida autora, que conheci através deste espaço, e por isso só tenho
a agradecer por fazer parte desta família. Talvez eu jamais teria encontrado
tantos personagens maravilhosos e histórias marcantes, como os que Julia Quinn
criou, se não tivesse sido convidada a participar do As Envenenadas pela Maçã.
Aprendi
muitas coisas na vida, algumas que levarei para sempre. Com relação aos livros,
aprendi que um livro só nos pertence de fato quando o lemos e entendemos, que
ele só vive quando o abrimos e deixamos que suas aventuras entrem em nossa alma
e nos permitimos fazer parte de sua história.
Aprendi que,
a partir do momento em que conhecemos uma história, ela pode ter sim influência
sobre nós e nossas concepções e fazer sentido.
Aprendi
também que um livro para ser classificado como excelente não precisa ser um clássico,
escrito por alguém há muitas gerações.
Aprendi tudo
isso aqui, neste blog e nos grupos dos quais faço parte nas redes sociais.
E uma das
grandes professoras neste meu aprendizado foi Julia Quinn, com seu estilo
apaixonante de contar histórias, de criar heróis e heroínas, de escrever livros
para todos, homens e mulheres, pois seus textos não favorecem um gênero apenas.
Como ela
mesma disse, “Vamos encarar os fatos: lemos romances
para nos apaixonar. Sobretudo pelo herói. Sem dúvida, as heroínas são
importantes – na verdade, em minha opinião, se a mocinha não for alguém que
poderia ser a minha melhor amiga, o livro não faz sentido.” E esta é uma
das grandes verdades. Se vamos ler romances, os personagens precisam nos
conquistar.
Acho que o que
deve variar mesmo é quem está lendo. Nós leitores é que devemos dar ao livro a
intensidade que ele merece. Não me lembro qual autor disse que o final do livro
fica a critério do leitor. Eu concordo e ouso ir além: é a nossa capacidade de
envolvimento, sensibilidade e comprometimento que dará o tom da história.
Mas é a habilidade
de gerar histórias e personagens críveis de um autor é que faz o casamento
perfeito para a leitura.
Como é
possível dar origem a homens como Simon Basset, de O Duque e Eu, que, contra
todas as probabilidades, encontrou uma vida feliz ao lado de Daphne Bridgerton?
Duas pessoas tão diferentes,
mas que se identificam de uma maneira tão limpa, sem frescuras: ele,
definitivamente decidido a nunca se casar e jamais ter filhos: fruto de sua
relação com a família que nunca teve. Ela, deseja seguir os passos dos pais,
com um bom casamento e vários filhos.
Ou como
Anthony Brigerdton que, fala sério, é fabuloso, poderoso e cheio de defeitos –
adoro, não por ser masoquista, mas por adorar personagens possíveis.
Um homem que
na superfície é um libertino, durão, acostumado a ter o que deseja, mas que no
íntimo carrega um peso em seu coração e, de repente, se vê intrigado, desafiado
e indefeso diante de uma mulher tão emocionalmente independente e incapaz de
perceber seu poder sobre o solteiro da vez.
E o que dizer
da emoção que foi conhecer Benedict Bridgerton. Este sim, me fez descobrir que gosto sim dos
contos de fadas. Sobretudo se a mocinha não for tão indefesa, ainda que tenha
que lutar constantemente contra todas as adversidades possíveis. Sobretudo se neste
conto de fadas ambos precisam ser resgatados.
Não poderia dizer menos do
querido Colin Bridgerton, que não tem camadas a serem retiradas para
descobrirmos que é um homem lindo, que está disposto a tudo para alcançar sua
felicidade, bem como a de sua amada.
Quisera eu ter o poder das
palavras e poder expressar aqui toda a emoção que sinto ao falar desses personagens
únicos. Quisera saber falar de maneira mais apaixonada, de forma a incendiar o
teclado com todo amor que foi despertado, também como num conto de fadas, como
aquela guria que estava adormecida e que é salva por um príncipe.
Não deixei de ser uma ogra com
RG e tudo mais, claro que príncipes encantados não existem, mas ler Julia
Quinn,foi como tirar uma película que mantinha os olhos do meu coração
embaçados para as probabilidades de um amor verdadeiro. Porque sim, minha
gente, ele existe.
Ele sempre existiu, e está
dentro de nós. Só está aguardando aquele momento mágico em que o aceitamos, em
que nos permitimos senti-lo.
Obrigada, Julia Quinn, por me
fazer enxergar o amor que existe em mim.
Feliz aniversário, mulher
sensível, doce e inteligente. Que sejamos presenteadas por muitos anos com seu
talento, criatividade, sensibilidade e maestria para contar histórias tão
lindas.
Nenhum comentário
Destile seu veneno, comente!