Sexta Envenenada: Coração Eterno

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de noitecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém...

Renato Russo
Olá, Envenenados!

Estou de volta para matar a saudade de vocês e de escrever para esta coluna, que tanto amo.
Eu pensei que já tinha escrito o suficiente sobre os livros de Linda Howard, minha mentora literária, mas, em se tratando desta autora, não existe o bastante. Sobretudo, quando o assunto é sobre homens e mulheres fortes e cheios de histórias intensas.
Vou pegar uma carona nas publicações da Nathy sobre os livros que a Harlequin Books tem lançado. Só que não vou falar sobre nada recente, até porque eles não têm publicado nada da Linda, infelizmente, ainda não entendi a razão.
Hoje trago para vocês Coração Eterno, da série Rainhas do Romance, que conta a história de Sarah Harper e Rome Matthews, um dos casais mais poderosos em termos de construção e intensidade.
Por essas e outras razões, hoje Sarah e Rome levam o troféu absinto de hoje. E quem sabe assim a HB não se anima e traz mais da Linda para nós.

Em fração de segundos as pessoas que ele mais amava não existiam mais...
Um trágico acidente tomou de Rome Matthews seus bens mais preciosos: Diane, sua esposa, e os dois filhos. E deixou Sarah Harper sem sua melhor amiga. Nos dois anos que se seguiram à tragédia, Sarah desejava se aproximar de Rome, mas ela sabia que deveria guardar para si seu maior segredo: sempre fora apaixonada por ele.
Agora, contudo, Rome precisa dela. E, ainda que o coração dele pertença eternamente a outra mulher, Sarah aceita ser sua esposa, sabendo que tudo tem um preço, inclusive o amor. Ela acredita que na vida há sempre uma segunda chance, e um acontecimento inesperado lhe dá esperanças de que seu casamento por conveniência se torne uma verdadeira união. Continuará Rome lutando contra os próprios desejos ou finalmente cederá ao poder do amor?”
Antes que pensem mal da mocinha da vez, quero explicar: Sarah não é dessas que dão em cima do marido da melhor amiga.
Ela já era conhecia Diane desde o tempo de escola, e suas personalidades extremamente opostas nunca criaram problemas para que se tornassem grandes amigas.
Sarah sempre sonhou em constituir uma família, ter um lar tranquilo, com marido e filhos, um lugar aconchegante e seguro; algo que jamais teve com os pais. Estes se separaram assim que Sarah saiu de casa para a faculdade. Diane, pelo contrário, nunca pensou em se casar, pois seu sonho era ser uma estilista famosa e viajar pelo mundo.
E em algum momento tudo isso foi trocado.
E é aqui que Rome entra na história. Diane se apaixonou pelo jovem executivo que trabalhava na mesma empresa onde Sarah começara a trabalhar.
Tentou não amar Rome, mas logo descobriu que emoções não eram facilmente controladas. Se já não o amasse, mesmo antes de ele conhecer Diane, poderia ter refreado seus sentimentos, não os deixando transformarem-se em algo mais sério. Mas ela o conhecera primeiro. Desde o primeiro momento em que o vira, soubera, bem no fundo da sua alma, que ele não seria apenas um colega. Eram os olhos dele, pensou. Profundos e escuros com uma intensidade interior ardente. Rome Caldwell Matthews (lembram-se desses dois nomes de algum outro lugar???, mera coincidência, mas dá um frio na barriga!) não era um peso-leve. Tinha energia e ambição, aliadas a uma inteligência que o fez galgar cargos de gerência tão rápido quanto um meteoro. Não era um homem que pudesse ser chamado de bonito. Sua face aparentava ter sido esculpida em pedra com golpes nervosos [...].conseguia o queria na vida e a moldava de acordo com a sua vontade. Sempre fora bastante agradável com ela, mas Sarah sabia que era muito apagada e reservada para atrair a atenção de um homem com a personalidade forte de Rome.
Andrés Velencoso
Contudo, no verão em que convidara Diane para acompanhá-la ao piquenique da empresa, não imaginara que ele pusesse os olhos na beleza vibrante da amiga e se apaixonasse por ela. Mas aconteceu e Diane e Rome se casaram cinco meses depois. Três meses após o primeiro aniversário de casamento, nascera Justin e dois anos mais tarde Shane. Dois lindos garotinhos, com a aparência da mãe e a determinação do pai. E Sarah os amava porque eram filhos de Rome.”
É desse tipo de amor e amizade que estou falando. Sarah o amava e sabia que jamais amaria outro homem com tamanha intensidade. Mas jamais permitiu que Diane ou Rome sequer desconfiassem do que sentia. Estava sempre presente, mas só porque a felicidade deles lhe recompensava, sinceramente, o amor não vivido.
Nossa! Como estou sentimentalista! Pode parecer piegas, sei lá, mas acho bonito esse tipo de renúncia. Gosto desse tipo de história. Neste tipo de texto da Linda não existem aqueles personagens mesquinhos e filhos da puta, ao extremo, que, como nessas novelas horrorosas e medíocres que passam por aí, sacaneiam os mocinhos até dizer chega, se dão bem até quase o último minuto.
Em Coração Eterno os conflitos vividos pelos protagonistas dizem respeito a eles, às suas escolhas e renúncias, às suas perdas e esperanças.
Também não quero pintar uma imagem de mártir de Sarah. Ela continuou sua vida, saiu com alguns rapazes, mas não encontrou ninguém que substituísse Rome em seu coração.
O acidente que vitimou Diane e os meninos os arrasou, mas eles não se aproximaram mais do que antes por isso. Na verdade, Sarah sempre passou a impressão de não suportá-lo, mesmo sem ter essa intensão. Até que um telefonema a surpreende, pois estava se organizando para deixar o escritório e ir para casa, para finalmente aproveitar um fim de semana.
− Sarah, é Rome.
Seu coração deu um salto, ficando preso na garganta. Não precisava ouvir o nome dele para saber quem estava do outro lado da linha. Conhecia aquela voz tão bem quanto a sua e o sotaque apressado, que não melhorara, apesar dos anos no sul, sempre o denunciaria. Mas ela engoliu em seco, endireitou a espinha e fingiu tratar-se de apenas outra chamada empresarial.
− Sim, sr. Matthew?
Ele emitiu um som impaciente.
− Droga, não me chame assim! No escritório tudo bem, mas isto... não se trata de negócios.
...
− Sarah? – Agora parecia realmente impaciente e a raiva ascendente era revelada pelo modo como rosnou o nome dela.
− Sim. Ainda estou aqui.
− Vou vender a casa – disse ele abruptamente. – Estou encaixotando os pertences de Diane... e dos meninos... e vou mandar tudo para o Exército da Salvação. Mas achei uma caixa de bugigangas que Diane guardava. Retratos e coisas que vocês duas fizeram juntas na escola secundária. Achei que talvez você quisesse ficar com isso. Se não...
A frase não foi concluída, mas Sarah sabia o que ele ia dizer. Se não, ele as queimaria. Pegaria todas aquelas recordações e as destruiria. [...]”
Ela aceita e combinam de se encontrarem na casa em que ele vivera momentos tão maravilhosos com sua família, e na qual não entrara desde o acidente.
Angústia era o que ambos sentiam com a mesma intensidade. Amava-o o bastante para desejar que Diane voltasse para ele, só para vê-lo sorrir novamente. Rome sempre seria de Diane, porque a morte dela não apagara o seu amor. Ainda se afligia por ela, ainda sofria a perda da amada.
− Terminei lá no quarto dos meninos – disse ele distante. – Está tudo embalado. Eu... eu... – a voz falhada fez o coração de Sarah se partir de tristeza. Rome respirou fundo, o tórax arfando com o esforço que fazia para se controlar.
...
− Droga, que desperdício! – amaldiçoou-se violentamente, então tateou na cômoda enquanto seu corpo se curvava sob o peso da raiva e aflição que sentia. Rome jamais conhecera a derrota até sua família lhe ser usurpada. A morte era o fim, era permanente, golpeando sem avisar e destruindo a vida que ele construíra para si.
− Em alguns aspectos, perder os meninos foi pior que perder Diane – disse ele num tom amortecido. – Eles eram tão crianças. Não tiveram chance de viver...”
O que dizer num momento desses? Não existe uma cartilha que nos ensine como consolar alguém que vive um drama assim. Não há consolo.
Mas Sarah também sofre com tudo aquilo e, para seu espanto, Rome começa a desabafar, a expor seus sentimentos e situações pelas quais vem passando. De repente, fica sabendo também que ele buscou outras mulheres, mas que jamais teve coragem de dormir com nenhuma delas.
Choque maior que suas revelações foi o súbito e suave beijo que lhe dá, ao segurá-la pelos braços, enquanto forçava-a a ouvi-lo.

Na verdade – fofoca básica – Rome se sentia atraído por Sarah desde seu casamento. Ficava imaginando como seria fazer amor com ela, derrubando as barreiras que a rainha do gelo erguia para afastar a todos. Sim, Rome a via dessa maneira. Obviamente ele não seria capaz de trair Diane, principalmente com sua melhor amiga, mas os desejos não podem ser desligados como uma tomada.
De leve e doce, o beijo passou a ser avassalador e correspondido.
Não havia mais noção de tempo ou lugar, nada além do desejo físico, inesperado e descontrolado que ardia entre os dois. Sarah sentiu as mãos de Rome em seu corpo, tocando-lhe os seios, imergindo sob o tecido da saia para acariciá-la intimamente entre as coxas...
Tudo muito forte, muito quente, muito rápido e de repente ele se afasta dela e a acusa:
“− Maldita – disse num tom tenso, a voz cheia de desgosto. – Você era amiga de Diane, mas não se importa de rolar comigo na cama que era dela.”
Ai! Que raiva que me deu desse um!
“Estupefata, Sarah se sentou, endireitou a roupa e afastou os cabelos dos olhos. O tom acusatório não conseguia fazê-la ficar brava com ele. Entendia o quanto Rome se sentia culpado e como estava vulnerável depois da tempestade emocional que vivenciara.
− Eu era a melhor amiga de Diane – disse trêmula.
− Não está agindo como tal!...
− Estamos ambos nervosos – disse ela com a voz hesitante. – Um pouco descontrolados. Diane era como uma irmã para mim e sinto muita falta dela também. – Sarah começou a se afastar, incapaz de permanecer ali por mais tempo. Sentia como se tivesse suportado tudo que podia por uma noite, sua língua estava descontrolada, balbuciava sem ela escolher as palavras que ia dizer. – Não há necessidade de se sentir culpado por isso. – Não houve nada realmente de sexual no que aconteceu. É que ambos estamos nervosos...
Rome se ergueu, a face colérica.
− Nada sexual? Inferno! Eu estava entre as suas pernas! Mais um pouco estaríamos fazendo sexo! Ou que chamaria a isso então? Diria que estávamos ‘confrontando’ um ao outro? Meu Deus, você não entende nada de sexo! É fria como um iceberg para entender de homens ou o que eles querem!”
Aquilo foi a gota. Como ele poderia ser tão cruel?
Aí o meu lado racional diria: Vá se £μ∂ξϧ, Rome – daria meia volta e nunca mais o veria. Simples assim.
Basicamente foi o que ela fez, exceto pelas palavras feias. Mas, assim como ela eu não teria visto a reação dele quando foi embora. Gritando o nome dela, ele correu para fora de casa ao mesmo tempo em que ela saia cantando os pneus de seu carro.
Depois que bateu com violência a porta, amaldiçoando-se pelo que fizera, notou que ela saíra tão desnorteada que esquecera seu blazer.
“Sarah tinha razão. Ela não merecia aquilo. Ele a censurara, mas a culpa era dele. Não apenas pelo que acabara de acontecer, mas pelos anos que passara prestando atenção nela e desejando leva-la para a cama, mesmo sabendo que era a melhor amiga de Diane.” Como pode ter feito tudo aquilo com ela?
Esta semana o tema do Doce Veneno foi Complicados e Perfeitinhos. A coluna abordava o fato dos livros atuais, em sua maioria, trazerem os carinhas perfeitinhos, lindos, ricos, poderosos, dominadores e sexualmente incansáveis.
Felizmente autoras como Linda Howard, Nora Roberts, Julia Quinn, entre outras, nos agraciam com personagens críveis, que têm defeitos sim, que são falíveis sim e têm oportunidades de se redimir.
Rome não é um canalha. Pelo contrário: sempre foi fiel à esposa. E, vamos combinar, o corpo e a mente não são controláveis. Obviamente ele criou uma imagem errônea de Sarah, assim como nós fazemos de várias pessoas – preconceito é exatamente isso, julgar alguém ou algo sem conhecimento prévio e fundamentado.
Arrependido do que fez, ele a procura, se desculpa e propõe que tentem manter uma amizade e não mascara seu desejo por ela. Deixa claro que ela sempre mexeu com ele.
Sem complicações, ele a convida para jantar, mas ela ainda está com medo de ser ferida;:
− Não acho que seja uma boa ideia... Diane sempre estará em minha mente.
...
− E na minha. Mas não posso deitar e morrer com ela. Tenho que continuar vivendo. Sinto atração por você e um dia lhe contarei como sempre me senti. – Ele deslizou uma mão agitada pelos cabelos escuros, agitando as mechas que normalmente lhe caíam sobre a testa. – Inferno, não sei – disparou confuso. – Mas ontem à noite, pela primeira vez consegui falar sobre eles. Você os conheceu e entende. Estava tudo preso dentro de mim e com você pude falar. Por favor, Sarah, você era amiga de Diane. Agora seja minha amiga.”
Não sei vocês, mas acho isso legal. A honestidade, a capacidade de reconhecer seus erros e fraquezas e conseguir pedir ajuda são fundamentais para mim.
A história vai se desenrolando, seu relacionamento vai sendo construído e vamos nos envolvendo mais e mais com ambos. Mas, felizmente também, Coração Eterno trata de assuntos além cama. Eles têm suas atividades profissionais, amigos com quem se relacionam e isso faz a história ser movimentada, nada monótona. Aqui também conhecemos Maxwell Conroy, lindão e poderoso, que vai bagunçar ou pouco o coreto de Rome e Sarah, que será atraente que merecerá um livro próprio.
Sarah não é a mocinha indefesa que tem a necessidade de ser resgatada. Ela é humana, solidária e digna. Para mim uma das personagens mais encantadoras da Linda. Tanto que o próprio Rome também se apaixona por ela – mas ainda não percebeu quanto.
− Eu a quero. – afirmou Rome de repente, assustando-a... Eu havia planejado tudo... A noite passada não aconteceu por acaso. Eu pretendia leva-la para a cama desde o momento em quem a tirei daquela festa. Ia possuí-la (não gosto dessa expressão) e depois esquecê-la. Mas as coisas não aconteceram deste modo.
...
− Sarah, quer se casar comigo?”
Quando resolvem se casar, Sarah se afasta da empresa e compra uma lojinha, reformando-a com a ajuda do filho de sua vizinha, Derek. Um rapaz extraordinário e apaixonante também.
Acontece que a proposta de casamento é inusitada, ao menos para Sarah.
− Diga que sim, amor – murmurou rouco, era a primeira palavra de amor que ele usava com ela, o que a fez se derreter (eu também). – Eu a quero. Sempre a quis, todos esses anos em que você me esnobava. Não havia nenhuma chance de arriscar meu casamento com Diane, assediando-a. eu amava a minha esposa. Mas sempre desejei você e Diane não está mais entre nós. Acho... acho que ela até gostaria da ideia de nós dois cuidarmos um do outro.”
Para Rome ela não era o tipo de mulher que merecia apenas um caso, para ele ela merecia muito mais. E ele desejava tê-la todos os dias, retornar de suas viagens de negócios e saber que a encontraria esperando por ele. Prometera ser fiel, cuidar dela... só não poderia dar-lhe filhos. Isso ele não suportaria.
Para algumas mulheres isso poderia não interferir na decisão, mas Sarah sempre desejou ter filhos. Mas, acreditando no amor que sentia e no desejo que ele demonstrava por ela, decidiu aceitar a proposta e construir sua felicidade dia a dia, não esperando muito.
Simplista?
Não acho. Até porque os acontecimentos que virão depois que se casam vão dando a Sarah mais força, ao invés de desanimá-la.
Depois que ele havia dito que nunca conseguira dormir com outra mulher, ela acredita que com ela seria o mesmo. Assim, se casam, mas dormem em quartos separados. Rome, não entende bem isso, mas aceita, acreditando que ela é quem prefere assim. Este é só um dos detalhes e uma das barreiras que ambos vão administrando e tentando derrubar, sem dizer nada um ao outro.
“− Diga que me ama.
A resposta de Sarah foi automática ...
− Sim, eu o amo.
Um tremor intenso perpassou o corpo musculoso. As palavras suaves provocaram pequenas descargas elétricas em seu corpo que prenunciavam a aproximação do clímax.
− Repita!
− Eu o amo... eu o amo... – A voz dela falhou e um grito agudo de prazer emergiu de sua garganta. Sentindo os espasmos que antecediam o clímax de Sarah, ele gemeu alto, trincou os dentes e se perdeu completamente em seu próprio orgasmo.
Deitada sob o peso do corpo de Rome, ela se deu conta do que dissera e um tremor gélido a sacudiu de leve.
− Eu... quanto ao que eu disse...
Ele ergue a cabeça que se encontrava pousada sobre os seios fartos. Uma satisfação primitiva se estampava em sua face e olhos.
− Queria saber. Pensei que sim, mas queria ouvi-la dizer.
...
− Não se importa?
...
− Era mais do que eu esperava quando pedi que se casasse comigo, mas seria um tolo se não gostasse disso. Você é uma mulher calorosa, amorosa e fantástica, sra. Matthews, e quero tudo o que tiver para dar.”
Mas, quando pensamos que está tudo indo bem, Sarah adoece, o que a afasta de suas atividades e fica acamada durante vários dias. Neste período, o resfriado é tão intenso que não consegue comer nada, nem mesmo os remédios, incluindo seu anticoncepcional.
Ops!
Adivinhem o que acontece!
Um livro tão pequenino em tamanho, mas grandioso em conteúdo, pois esta história é uma daquelas em que rimos e choramos, nos excitamos e torcemos muito pelos protagonistas. Sofremos suas dores e vibramos com suas vitórias.
Uma bomba está para ser acionada na relação de Rome e Sarah e você ficará preso até a última frase; até que o tão esperado final feliz aconteça. Dá até vontade de ler novamente.
Se tiverem oportunidade, leiam Coração Eterno e me digam o que acharam. Afinal, este livro contém personagens bem diferentes dos que foram citados no último Doce Veneno, né Mathilde?
Vou ficando por aqui, desejando a todos uma excelente sexta-feira e um mês de maio maravilhoso.
Fiquem bem e Carpe Diem.

8 comentários

  1. Nossa. Amei seus comentários sobre este livro. Os personagens são bastante intensos e me apaixonei pela mocinha da vez. Vou tentar ler este romance. Obrigada por me apresentar esta estória. Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Eu já li muitos livros da editora e não em lembro de ter lido nenhum dessa autora. A postagem ficou enorme, mas só deu foi uma enorme vontade de ler o livro. Estou lendo um livro que a premissa é bem parecida, pelo menos no começo. Fiquei na maior curiosidade agora para saber como termina.

    ResponderExcluir
  3. Gostei de conhecer essa face do livro, jamais imaginaria que um livro tão pequenininho poderia trazer tamanho conteúdo rsrs. Vou procurá-lo para descobrir o que acontece sua malvada, planta a semente e a curiosidade não aguenta, tem que descobrir e logo.
    Beijocas ^^

    ResponderExcluir
  4. Eu li esse livroooooooo!!! Linda Howard maravilhosa balança nosso coração com este romance!!!

    Amadoro!!! Sexta Envenenada perfeita amiga!!

    Que delícia reler as passagens e relembrar a história... quero mais Linda!!! rs

    ResponderExcluir
  5. Adorei os comentários sobre o livro, dizem que a harlequim lança livros de romance ótimos, e pra quem adora esse tipo de livro fica maluco, mas pra mim que não curto mundo romance..... rsrsr

    ResponderExcluir
  6. Nunca li um livro dessa autora, mas suas palavras sobre esse livro me deixaram com muita vontade de ler. A protagonista parece ser uma mulher muito forte, capaz de renunciar ao que sentia pela felicidade do homem que amava e de sua amiga. Fico imaginando como deve ter sido difícil estar próxima dos dois mesmo sentindo o que ela sentia.
    Tenho a impressão de que vou sofrer bastante durante a leitura desse livro, pois mesmo antes de ler já torço muito pela protagonista. Toda essa situação também deve ser difícil para o mocinho, mas acho bem legal que os personagens dessa autora sejam críveis e não aquele tipo de personagem perfeitinho que nós sabemos que não existe na realidade.
    Gostei muito da música do Renato Russo que você escolheu para iniciar a coluna, ele é meu cantor/compositor favorito e sempre fico feliz quando escuto ou leio por acaso alguma canção escrita por ele. A letra tem tudo a ver com a história do livro e com a vida como um todo, pois mesmo quando tudo parece perdido, sempre podemos tentar mais uma vez.
    Adorei o seu texto e acho que você escreve muito bem, então parabéns por isso. Sempre fico feliz quando vejo que chegou e-mail com as atualizações do blog e tem sua coluna.

    ResponderExcluir
  7. Quanta coisa num livro só. Geralmente acabo sentindo falta de conteúdo nos livros do gênero, mas essa história parece madura, com personagens bem construídos.
    A história é daquelas de arrasar corações, cheia de sentimentos envolvidos, conflitos interiores, etc.
    Espero ler um dia!
    bjs

    ResponderExcluir
  8. Eita que casalzinho mais complicado esse, hein?!?! kkkkk
    Percebi claramente a montanha russa que é esse livro. Tem de tudo um pouco, e as sensações que os leitores vão sentido durante a leitura devem oscilar horrores.

    @_Dom_Dom

    ResponderExcluir

Destile seu veneno, comente!