Eu trago-te nas mãos o esquecimento
das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras de uma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é d’oiro, onda que palpita.
Dou-te comigo o mundo que Deus fez!
- Eu sou aquela de quem tens saudade;
A princesa do conto: ‘Era uma vez...’”
Florbela Espanca, in Charneca em Flor
Olá, Envenenados!
Saudades?
Eu,
certamente, estava com saudade de todos.
E aproveitei
o que me restava das férias para devorar alguns livros muito aguardados por
aqui.
Nunca
é uma tarefa fácil escolher sobre qual deles vamos escrever, que trecho
selecionar para apresentar na coluna... e, muitas vezes, o livro é que nos
escolhe... livro, série, autor...
Estava
às voltas com a leitura de alguns títulos, já pensando em qual postar, quando a
Arqueiro lança o terceiro livro da série Os Bridgertons, da Julia Quinn.
Pronto,
eu tinha que dar continuidade à história dos Bridgertons. Assim, já que fui
fisgada de uma vez por todas pelos romances de época, graças às indicações das
amigas, não fiquei com a consciência pesada quando dei uma pausa (como sempre
acontece quando um RE* aparece na área) nas leituras atuais para conhecer a
história de Sophie Beckett e Benedict Bridgerton.
Mas antes,
deixem-me contar um pouco da minha
história com os romances de época da Arqueiro. Sei que já devo ter falado sobre
isso, mas preciso desabafar.
A princípio,
três de nossa equipe ficariam responsáveis por falar sobre os romances de época
da Arqueiro, e como eram três séries, cada uma ficou incumbida de uma série. Esta
humilde colunista ogra ficaria apenas com a série Os Rothwells, da Madeline
Hunter.
Mas
o vírus do romantismo de época conseguiu ultrapassar as camadas de exigência
chata dessa que vos escreve, encontrando, pasmem, uma romântica insaciável –
porém, nunca melosa, “pelamordadeusa”!
Se
eu esperava uma história açucarada e de final previsível, literalmente quebrei
a cara, mordi a língua ou qualquer outra expressão que se use para dizer que
nos enganamos ao fazer um julgamento prévio. Tanto foi assim, que acabei pedindo
para ler e escrever sobre as demais séries.
São tantos
personagens apaixonantes, com tantas histórias envolventes, que não consigo
dizer qual é o meu preferido. E a editora trata a edição com tanto carinho e
respeito às autoras e a nós, que a leitura tem um quê a mais para ser
prazerosa.
Vamos
combinar: meter o pau na edição, pelo menos para mim, é transformar qualquer
obra de arte em leitura tortura, sem trocadilhos.
Enfim,
Um Perfeito Cavalheiro chegou às livrarias e voei para adquirir o meu exemplar
que, por sorte (minha), era o último, com menos de uma semana de lançamento.
Como
eu disse, este é o terceiro livro da série Os Bridgertons, e o segundo da série
que leio, mas estou recuperando-me deste lapso e conferindo O Duque e Eu.
Assim,
Benedict e Sophie são os absintos desta Sexta Envenenada.
“Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade
londrina. Mas esse parece um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde,
ela é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela
madrasta assim que o pai morreu.
Uma noite,
porém, ela consegue entrar às escondidas no aguardado baile de máscaras de Lady
Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente
parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles.
Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À
meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a
Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a
cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres.
O destino faz com que os dois só se reencontrem três
anos depois. Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para
decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se
apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se
case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é
inconcebível.
Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um
pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um
amor de conto de fadas. [...]”
Conseguiram
perceber por essa sinopse alguma semelhança com algum conto de fadas famoso?
A
grande maioria das meninas vai ver que, pelo menos em seu início, Um Perfeito
Cavalheiro é uma releitura de Cinderela ou A Gata Borralheira. Mas não esperem
uma história de “mulherzinha”, como costumo dizer, em que a menina sobre feito
sovaco de aleijado e, num passe de mágica tudo se resolve.
Para Sempre Cinderela - 1998 |
Quem
teve oportunidade de assistir Para Sempre Cinderela de 1998, consegue visualizar
bem alguns pontos das duas histórias.
O
que torna a história de Um Perfeito Cavalheiro uma das razões para que eu possa
aceitar o conto de Cinderela melhor hoje, é a força que Sophie tem, a coragem
para seguir em frente, mantendo seus pés no chão, ainda se permita sonhar,
mesmo que seja para dar certo consolo ao seu coração já tão sofrido.
Infelizmente,
os contos de fadas antigos sempre me deram a impressão de que a mulher só
poderia atingir a felicidade plena apenas por mágica ou por salvação de um príncipe
“encantado”, montado em um cavalo branco... Obviamente era assim que a
sociedade queria que as mulheres pensassem: que eram incapazes – era assim por
lei, não é? – totalmente dependentes de pais, maridos e irmãos.
Acreditar
que existiam mulheres como as mocinhas dos romances de época atuais nos séculos
passados é acreditar em utopias. Tudo bem que Jane Austen já estava à frente do
seu tempo, quando criou personagens questionadoras, fortes e, até mesmo,
ousadas para os padrões do século XIX.
“Todo mundo sabia que Sophie Beckett era bastarda.
Todos os criados tinham consciência disso. Mas eles amavam
a pequena menina. Tinham começado a amá-la desde que ela chegara a Penwood
Park, aos 3 anos, uma trouxinha enrolada num casaco enorme, deixada nos degraus
da entrada da casa numa noite chuvosa de julho. E, como a amavam, fingiam que
ela era exatamente o que o sexto conde de Penwood dizia que ela era – a filha
órfã de um velho amigo. Não importava que os olhos verde-musgo e os cabelos
louro-escuros de Sophie fossem muito parecidos com os do conde, nem que o
formato de seu rosto lembrasse de forma impressionante o da recém-falecida mãe
do conde, ou que seu sorriso fosse uma réplica precisa do da irmã dele. Ninguém
queria magoar a jovem – ou arriscar o emprego – fazendo esse tipo de
observação.
O conde, um certo Richard Gunningworth, nunca falava sobre
Sophie ou suas origens, mas devia saber que ela era sua filha bastarda. Ninguém
tinha conhecimento do que estava escrito na carta que a governanta descobrira
no bolso da menina quando ela fora encontrada naquela noite chuvosa. O conde
queimara a correspondência alguns segundos depois de ler. Ficou observando o
papel desaparecer nas chamas e então ordenou que preparassem um quarto para a
criança na ala infantil. Foi onde ela permaneceu desde então. Ele a chamava de
Sophia, e ela o chamava de ‘milorde’, e os dois se viam algumas vezes por ano,
sempre que o conde vinha de Londres, o que não acontecia com muita frequência.
Mas – talvez o mais importante – Sophie tinha consciência de
que era bastarda. Não tinha muita certeza de como sabia, só que sabia, e
provavelmente soubera durante toda a sua vida. Tinha poucas lembranças
anteriores à sua chegada a Penwood Park, mas se recordava de uma longa viagem
de carruagem pela Inglaterra e também da avó, tossindo e arfando, parecendo muito
magra, dizendo que ela ia morar com o pai. Mais do que tudo, ela se lembrava de
ter ficado parada nos degraus da entrada sob a chuva, sabendo que a avó estava
escondida nos arbustos esperando para ver se a menina seria levada para dentro
da casa.
O conde tocara no queixo da menininha, virara seu rosto para
a luz e naquele momento os dois souberam a verdade.
Todo mundo sabia que Sophie era bastarda, ninguém falava
sobre isso, e todos estavam bastante satisfeitos com essa situação.”
Mas
o conde resolve se casar e, como no conto de fadas, sua esposa tem duas filhas
com idades próximas à de Sophie.
A
menina, que até então era criada como “pupila” do conde, acredita que finalmente
terá uma família, com mãe, pai e irmãs. Mas, infelizmente não é o que ocorre.
Pela
primeira vez, desde que comecei com os RE da Editora Arqueiro, encontro uma
vilã que faz jus ao título.
A
vilã da história, a condessa (madrasta) de Sophie, na primeira oportunidade, deixa
bem claro o que pensa e deseja.
“Srta.
Timmons – falou a condessa.
A tutora fez
um aceno de cabeça e murmurou:
– Milady.
– O conde me
disse que você ensinará minhas filhas.
– Farei o
melhor possível, milady.
A condessa
fez um sinal para a menina mais velha, a de cabelos dourados e olhos azuis.
Sophie pensou que ela era tão bonita quanto a boneca de porcelana que o conde
havia mandado de Londres para seu aniversário de 7 anos.
– Esta é
Rosamund – apresentou a condessa. Ela tem 11 anos. E esta – continuou, fazendo
um gesto em direção à outra menina, que não havia tirado os olhos dos sapatos –
é Posy. Ela tem 10.
Sophie fitou
Posy com muito interesse. Ao contrário da mãe e da irmã, ela tinha os cabelos e
os olhos muito escuros e o rosto um pouco rechonchudo.
– Sophie
também tem 10 anos – comentou a Srta. Timmons.
A condessa
apertou os lábios.
– Eu
gostaria que você mostrasse a casa e o jardim às meninas.
A Srta.
Timmons assentiu.
– Muito bem.
Sophie, deixe sua lousa aí. Poderemos retornar à aritmética...
– Apenas às minhas meninas – interrompeu a condessa, com a voz de
certa forma quente e fria ao mesmo tempo. – Quero falar com Sophie a sós.
Sophie
engoliu em seco e tentou olhar a condessa nos olhos, mas não conseguiu passar
do queixo. Enquanto a Srta. Timmons se retirava com Rosamund e Posy, ela se
levantou, aguardando as próximas orientações da nova esposa do pai.
– Eu sei
quem você é – começou a condessa no instante em que a porta se fechou.
–
M-milady?
– Você é a
filha bastarda dele, e não tente negar.
Sophie não
respondeu. Era verdade, é claro, mas ninguém jamais dissera aquilo em voz alta.
Pelo menos não diretamente a ela.
A condessa
segurou o queixo de Sophie, apertou e puxou até que a menina foi forçada a
fitá-la nos olhos.
– Escute o
que vou dizer – continuou ela em tom ameaçador. – Você pode viver aqui em
Penwood Park e pode ter aulas com minhas filhas, mas não passa de uma bastarda,
e é tudo o que será. Nunca, nunca, cometa o
erro de pensar que é tão boa quanto o resto de nós.
Sophie
soltou um pequeno gemido. As unhas da condessa estavam machucando a parte de
baixo de seu queixo.
– Meu marido
– prosseguiu a mulher – sente uma espécie de dever equivocado em elação a você.
É admirável da parte dele assumir os próprios erros, mas para mim é um insulto
tê-la em minha casa, alimentada, vestida e educada como se fosse sua filha de
verdade.
Mas ela era
filha dele de verdade. E aquela casa era dela muito antes de ser da condessa.
De forma
abrupta, a mulher soltou o queixo de Sophie.
– Eu não
quero vê-la – sibilou ela. – Você nunca deve falar comigo e deve tratar de
nunca estar perto de mim. Além disso, não deve falar com Rosamund e Posy fora
das aulas. Elas são as filhas da casa agora, e não devem ser obrigadas a
conviver com pessoas da sua laia. Você tem alguma pergunta?
Sophie
balançou a cabeça em negativa.
– Ótimo.
Com isso,
ela saiu da sala, deixando a menina de pernas bambas e lábios trêmulos.
E os olhos cheios d’água.”
E aqui
começa o inferno da nossa heroína.
Com o
passar do tempo, sua vida só lhe mostra o quanto ela poderia ter e o quanto
jamais teria devido ao seu nascimento. Mais à frente, o conde vem a morrer
prematuramente, mas, por conta de suas instruções em testamento, Araminta (a
condessa) não pode expulsá-la de casa. Daí em diante Sophie torna-se criada (escrava)
da criatura e de suas filhas.
Sophie
torna-se uma jovem realista, que encontra consolo em poucas coisas na vida, mas
que, mesmo com todos os seus problemas, julga-se com sorte por ter onde viver,
ainda que parcamente.
Antonio Navas |
Já
Benedict Bridgerton, segundo filho de oito, nunca sofreu as necessidades que
sempre afligiram Sophie. Seu maior sofrimento era a perda do pai, poucos anos
antes de se tornar o solteiro mais cobiçado das últimas temporadas, embora não
fosse detentor de um título de nobreza. Era belo, elegante de
dispunha de uma grande fortuna.
Mesmo
sem muito ânimo para frequentar as festas da temporada de 1815, Benedict
comparece ao baile de máscaras oferecido por sua mãe. E mesmo usando uma meia
máscara preta na ocasião, todos sabem que se trata de um Bridgerton. O que o
incomoda intimamente, pois, apesar de amar profundamente a família e ser capaz
de morrer por qualquer um dos seus, seu maior anseio é ser visto como ele mesmo
e não mais um Bridgerton, ou o “número dois ou três”.
Diferentemente
da maioria dos mocinhos desses romances, Benedict não tem problemas em
casar-se e constituir família. O problema é que a safra de solteiras desses
eventos não lhe despertou interesse algum.
Durante
o baile ele promete à mãe que dançará com Penélope Featherington, mas uma
recém-chegada ao baila atrai não apenas a sua atenção, mas a de todos os
presentes.
“Ele não saberia dizer se ela era bonita. Os cabelos eram
de um louro escuro bastante comum e, com a máscara presa em torno da cabeça,
não era possível ver nem sequer metade do seu rosto.
Mas havia algo naquela mulher que o deixou hipnotizado. Era
o sorriso dela, o formato dos olhos, a forma como se portava e olhava ao redor
do salão de baile como se nunca tivesse visto nada mais glorioso do que os
tolos membros da sociedade vestindo fantasias ridículas.
A beleza dela vinha de dentro.
Ela brilhava. Cintilava.”
Um
doce para quem adivinhar quem é a bela do baile.
Antonio Navas |
Tudo
bem, não vai dar para mandar o doce mesmo, então é, é Sophie no baile de
máscaras e não, não foi uma fada madrinha que a encantou e enviou ao baile. Mas
bem que poderia. Querem saber como uma reles criada consegue entrar num baile
da alta sociedade londrina do século XIX? Não vou contar.
Com seu
teclado de condão, Julia Quinn dá uma nova roupagem à história de Cinderela,
com pespontos de veracidade, o que torna seu texto totalmente plausível, até
para mim que nunca gostei da Cinderela até Drew Barrymore (Para Sempre
Cinderela).
Benedict
e Sophie se encontram pela primeira vez e, mesmo sem se apresentaram, têm certeza
de que suas vidas nunca mais serão as mesmas.
Sem sapatinhos
de cristal, como rola a história toda? Galera, não vou entrar em detalhes,
senão serei caçada antes do sábado de aleluia.
O que
dá para antecipar é que Benedict é um homem fantástico, mas que só terá suas
verdadeiras qualidades descobertas por Sophie a quem acaba salvando anos depois
do baile de máscaras, e que, embora não a reconheça como a misteriosa dama de
vestido prateado, a quem procura desesperadamente durante muito tempo e com quem
sonha todas as noites, acaba lhe despertando um desejo avassalador.
Obviamente
depois de tanto tempo também sonhando com Benedict (Sophie, como todos, sabe que tratava-se de um Bridgerton, mais especificamente Benedict), ela sente
certa frustração pelo fato de não ser reconhecida por ele, mas acaba sendo persuadida
a acompanhá-lo até Londres para que Lady Bridgerton possa empregá-la.
Falando
assim, pode parecer que a história é simples. Mas não se enganem. Um Perfeito
Cavalheiro (acho que o título original tinha mais a ver, mas tudo bem), nos
prende até o final, pois ambos lutarão não apenas com seus próprios
sentimentos, mas com os valores da Londres de 1815.
Por suas
origens, é inaceitável um casamento como desfecho em suas vidas, assim Benedict propõe
a Sophie que seja sua amante, o que ela jurou desde cedo jamais fazer. Sendo
amante dele ou de qualquer outro lorde, estará repetindo o que sua mãe fez e
correndo o risco de gerar filhos ilegítimos. Ela jamais permitiria que um filho
seu sofresse o abandono emocional que ela mesma sofreu. Tudo isso a deixa
completamente sem opções. Ela está entre dois mundos; fora criada como pupila
de um nobre, consequentemente teve a mesma educação que os filhos dos nobres
tinham, mas jamais fora reconhecida como tal, assim não era “respeitável”, não podendo casar-se com um homem também “respeitável”;
por outro lado esta mesma educação a afasta dos homens mais simples.
Complicado?
Para
nós, reles mortais: muito.
Mas quando
acompanhamos a história de Sophie e Benedict, vamos vendo a “magia” acontecer.
Não pensem
também que Sophie é desprovida de garra. Muito pelo contrário; uma das razões
pelas quais Benedict se apaixona por ela é exatamente a forma como ela reage às
suas provocações. Esse casal nos proporciona excelentes “arranca-rabos”.
Ah!
Não falei sobre cenas sensuais?
Foi de
propósito, para que vocês percebam que um livro, para ser bom, não precisa ter
sexo a cada dois parágrafos. Mas saibam que a coisa esquenta, e muito, entre
esses dois. E Julia Quinn também sabe ser bastante descritiva. E nós vamos nos
apaixonando, irrevogavelmente, tanto por Sophie como por Benedict, a cada
beijo, a cada suspiro e até a cada pensamento seu.
Mais
uma vez arrebatada por um texto esplêndido, bem elaborado, que consegue ser
original, ainda que se pense em Cinderela. É assim que estou.
Só
agora percebo que estou escrevendo a coluna de hoje sobre a mulher linda que é
Sophie, e amanhã será o Dia Internacional da Mulher.
Para
todas nós, mesmo aquelas que não acreditam em contos de fadas, desejo uma
sexta-feira maravilhosa, que o dia 8 de março não seja apenas mais uma data
para receber flores, mas também para lembrar nosso valor. Que todos, homens,
amigos, irmãos, pais, tios, primos, namorados, maridos e afins, consigam
perceber o quão importantes somos e podemos ser em suas vidas e na construção de
uma sociedade melhor.
Parabéns
para todas e, mais uma vez, obrigada Arqueiro e Julia Quinn, por nos agraciar
com mais esta obra adorável.
Beijo
grande!
Fiquem
bem e Carpe Diem!
Amei seu post...apesar do tamanho kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu me apaixonei pela JQ lendo O Duque e eu do nada...vi na promô na saraiva e comprei...amei e desde então estou amando ler a série. Amo a família Bridgerton, seu sendo de amor, lealdade familiar.... o divertimento dos irmãos, a "fuga" dos casamentos ou da ideia de se casar por obrigação...o rompimento das convenções sociais como no caso desse livro...enfim...JQ arrasa, não?
Esse eu comprei na pré-venda e devorei horrores, nem sei dizer dos 3 lidos qual eu mais gostei. Só sei que conforme passa o tempo eu amo a mamãe Violet mais e mais (louca pelos coadjuvantes), ela é demais, amorosa, carinhosa, justa e muito mas muito divertida. A única coisa que penso é: quero ler TUDO da Julia Quinn!
Bjs
Renata
http://leiturassemfim.blogspot.com.br/
Pois é, Renata! Não dá para escrever pouco sobre esses romances. Lembre-se que a Sexta Envenenada é sobre as personagens e não uma resenha comum. Aqui eu me desmancho a respeito dos meus queridinhos!
ExcluirEssa família realmente conquistou meu coração e concordo com tudo o que você disse. Violet é magnífica e espero que ela participe cada vez mais das histórias de seus filhos e, quem sabe possamos conhecê-la mais.
Obrigada pela presença e por seu comentário. E aguarde, pois mais emoções de época estão por vir!
Beijo
Oi Tania!!!
ResponderExcluirAmiga, que post mais instigante, aliás como todos que você prepara. Por coincidência comprei esse livro ontem, juntamente com Jogos do Prazer, e estava em dúvida sobre qual começaria a ler hoje (estou terminando Tentação ao Por do Sol), mas depois de ter feito minha visita ao blog acabaram-se as dúvidas!
Assim como você amooo romances de época e também estou preterindo vários outros livros em função deles, mas são tão maravilhosos que não consigo largá-los, rsrsrs....
De cara já me apaixonei pelo Benedict e pela Sophie, já havia lido uma parte do livro em arquivo PDF, mas na época achei que seria um desperdício não ler o original, agora tenho certeza disso.
Algumas amigas minhas dizem não gostar de romances de época, elas infelizmente se encaixam na situação dos julgamentos prévios, afinal nem se deram ao direito de tentar iniciar a leitura, sinto uma dó por elas não saberem o que estão perdendo.
Parabéns pelo texto querida!!!
Beijos e um maravilhoso fim de semana!!!
Oi, minha querida amiga!
ExcluirEsses livros são viciantes mesmo.
Acho que as suas amigas estão é com medo de não querer saber mais de outro estilo literário.
Algumas meninas também não pareciam ligar muito para o gênero e hoje são fãs de carteirinha. Eu encabeço a lista! rs
Mais uma vez você me agraciando com a sua presença, linda! Obrigada mesmo!
Quem sabe, nos encontraremos em breve para falar pessoalmente sobre mais essa paixão em comum!?
Amo você!
Beijo
Já disse que amo as tuas resenhas?!?!?!?!? Para quem é uma novata em romances de época, elas são tão apaixonantes e envolventes que nem parece uma recente admiradora do gênero. Por favor, continue resenhando romances de época, você é maravilhosa!!!!!
ResponderExcluirAi! Que lindo da sua parte, Paros!
ExcluirSaber que consigo te agradar com meus devaneios me deixa muito feliz e estimulada a falar cada vez mais!
É o efeito RE, que conseguiu despertar a romântica que nem eu sabia que existia! Que venham mais Romances de Época!
Obrigada, querida, por suas palavras e carinho!
Beijão