“Um livro clássico nunca termina o que nos tem a dizer“.
“Um país se faz com homens e livros.”
Monteiro Lobato
Em um livro eu encontro o
amigo permanente,
o amante mais fiel e
quente,
a amiga querida e
confidente,
o beijo mais ardente,
o mistério mais
envolvente,
o prazer mais iminente.
Tania Lima
Olá, Envenenados!
Tudo bem, eu
disse que seria apenas uma vez por mês, mas são tantas as emoções para
compartilhar que não cabem em mim, assim, preciso colocar aqui para vocês o que
estou sentindo.
Acho que nunca
comprei tantos livros, de uma só vez, como comprei nesta Bienal.
O que
eu trago para casa?
Meus
amores literários, lembranças de encontros formidáveis, pessoas lindas que a
gente vai conhecendo e abrigando no grande cortiço – no sentido mais poético da
palavra, pois cabe todo mundo – que é o coração. Sobretudo, sonhos realizados,
como ver de perto Maurício de Souza e Eduardo Spohr e poder declarar nosso amor
por eles e, mais que tudo, ver minha filha tão apaixonada pela Bienal e por
livros como eu!
Entre os
dias 29 de agosto e 08 de setembro, o Rio de Janeiro foi palco de um dos
maiores eventos literários dos últimos tempos – senão o maior. A 16ª edição da
Bienal do Livro, segundo algumas fontes, recebeu cerca de 660 mil visitantes,
vendeu em torno 3,5 milhões de livros e entrou para a história da minha vida.
Pude comparecer
ao evento três vezes e, nestas oportunidades tive impressões variadas, todas
elas maravilhosas.
Maurício e a minha filhota |
No dia
31 de agosto fomos juntos, eu, minha filha, a Mathy e o Victor. Já nos
divertindo na ida – sim, pois daqui da Tijuca não temos um transporte direto –
pegamos um “buzão” e subimos o Alto da Boa Vista até a Barra da Tijuca. De lá,
baldeamos em outro ônibus até o Rio Centro. Felizmente estávamos tão empolgados
com a aventura que nem nos importamos de ir em pé até o local. Aliás, a maioria
da galera estava indo para lá também.
Diversão
pura, pois até compartilhamos com os outros passageiros algumas novidades. Exemplo?
O fato de uma amiga nossa – né Penélope? – ter ficado horas na fila para pegar
uma senha para o autógrafo do Nicholas Sparks e não ter conseguido; as gurias
que estavam ao nosso redor ouviram e ficaram ansiosas, pois também queriam o
autógrafo do autor.
Tudo bem,
a gente se conforma, pois o que há de mais abundante num evento assim são
atrações maravilhosas.
Visitamos
os stands das editoras parceiras, que
transbordavam de atrações apetitosas para todos os gostos.
Este primeiro
dia me rendeu a coleção completa da série do Súcubo da Richelle Mead, que a
Editora Planeta surtou nos presenteando com o valor de R$ 5,50 – PASMEM! – cada exemplar.
Saí do stand com minha tão sonhada
coleção, pisando em nuvens. E, olhem, que não tinha intenção de comprar nada
neste dia, estava sem grana. Valeu pessoal, foi uma injeção de gás para esta
humilde leitora.
Tive a
oportunidade fantástica de comprar meu exemplar do livro O Raiozinho e a
Furiosa, do Mauricio de Sousa, que esteve lá autografando e sendo incrível com
todos os presentes, mesmo quem estava fora a fila e pedia para que ele mandasse
recados e tirasse fotos.
Praticipando,
na medida do possível, de eventos realizados pelas editoras e por amigas, como
o delicioso grupo do Clã Amantes da Adaga Negra que, em parceria com a Universo
dos Livros, reuniu as fãs mais fiéis e apaixonadas por essa série de outro
mundo; foram momentos divertidos e emocionantes. Contamos até com a presença do
Irmão mais “tudebão” – se é que é possível destacar algum, pois amo todos, Vishous que, além de fazer muita gente
roubar o oxigênio do Rio Centro, ajudou nos sorteios dos brindes. E, galera,
essa que vos fala, que não tem muita sorte nessas coisas, ganhou um kit com o
Guia Oficial da Série e quase enfartou! Valeu mesmo, meninas do Clã da IAN e
UDL.
Julia
Abreu, você é uma linda. Adorei te conhecer.
Foi um
dia inesquecível. Mas a ansiedade por mais não parava.
Voltei
ao Rio Centro no dia 6 de setembro com a minha escola. Fora a tensão com o
cuidado em relação às crianças, este dia também foi fantástico. Andamos por
quase todos os stands de editoras voltadas para nossos leitores mirins. As crianças
simplesmente entraram no clima e era difícil não sentir orgulho ao vê-las tão
encantadas e interessadas nas mais variadas publicações. A volta foi brindada
com um cochilo agarrados às suas aquisições.
Mas o
meu grande dia mesmo foi no sábado, dia 7 de setembro. Desde que foi anunciada
a presença do Eduardo Spohr neste dia, eu faria o que fosse possível para estar
presente. E assim foi.
Autor de
A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden – Herdeiro de Atlântida e Filhos do
Éden – Anjos da Morte da Verus – Grupo Editorial Record (estes dois últimos foram
devidamente comentados aqui), Eduardo Spohr levou uma multidão de fãs ávidos
por vê-lo, ouvi-lo e obter seu tão esperado autógrafo.
Experiência
sem igual, eu garanto.
Qual é
a importância da assinatura de um autor em um exemplar de seu livro?
O que
faz com que enfrentemos uma fila considerável e desconfortável para que
possamos, em questão de segundos, estarmos próximos daquela pessoa que criou
uma história e a transformou em algo que uma multidão de admiradores espere
pacientemente para ver autografada?
Há certa
aura de magia ao redor de pessoas que escrevem livros, sobretudo obras que
nitidamente expressam o poder cognitivo de seus criadores, ainda mais quando
estes são capazes de criar mitos, mundos paralelos aos nossos, como J.R.R.
Tolkien, J. K. Rowling e outros que nos apresentam lugares, seres e até línguas
diferentes.
Assim
é Eduardo Spohr.
Mas
também é uma pessoa tão próxima de nós que assusta – estamos muito habituados a
essas "estrelas" de tão pouca grandeza, que se consideram melhor que
todo mundo, que quando encontramos uma de verdade, que brilha intensamente sem
nos ferir, o que fica é a honra pela oportunidade ímpar.
Fiquei
mesmo aguardando a minha vez e havia centenas de pessoas aguardando comigo.
Eu e o Eduardo Spohr |
Obrigada,
Spohr e parabéns, mais uma vez pelo trabalho e pela pessoa linda que você é! E,
Tita Mirra, que prazer em te conhecer!
O
saldo de tudo, um cansaço gostoso, por realizar tantas coisas boas, 31 livros
tão desejados, botons, marcadores
canetas... mas, acima de tudo, compartilhar estes momentos com pessoas amadas
que falam a mesma língua que a gente e, mais ainda, ver nos olhos da minha
filha o brilho e o encantamento pelo mundo literário (só para ela foram 7
livros). Fica também um gostinho de "que pena que acabou!".
E não
compartilhar isso com vocês não me pareceu justo.
Assim,
meus queridos envenenados, fico por aqui com muito trabalho pela frente,
achando que estarei de volta já na próxima semana, pois estou mergulhada em uma
das minhas aquisições.
Fiquem
bem, e Carpe Diem!
Inveja branca de você, viu? Queria muito ter ido, já estou me programando para ir ano que vem para São Paulo. kkkkkkkkkkk...
ResponderExcluirComprarei como uma louca... kkkkkkkk...
Abri sua última foto e, agora que fiquei com inveja mesmo, você comprou a série "Nascida à meia-noite" todinha... kkkkkkkkkkk... Eu esqueci o nome da série. kkkkkkkkkk... Tenho só o primeiro livro e amo de paixão.
ExcluirAdorei a coluna! Também estive na Bienal, só que foi a minha primeira vez, e fiquei encantada com o ânimo e a satisfação das pessoas, mesmo ao enfrentarem filas enormes para comprar seus livros! Adorei estar lá, comprei muitos livros e estou ansiosa para "degustar" das minhas aquisições! Bjs Cátia Lima.
ResponderExcluirInfelizmente a bienal acabou! ): Poderia ter em todas as cidades, né!? Eu fui em um só dia, mas amei muito! <3
ResponderExcluirhttp://leituramagnifica.blogspot.com.br/
Quantas maravilhas você adicionou pra sua coleção. São lindas demais. Está de parabéns pela aquisição dos livros e pela aventura na Bienal.Amei.
ResponderExcluirEu babei em td mundo que foi na Bienal, eu sou de SP e não pude ir. Ia fazer desgraça como fiz na daqui ano passado- eu comprei em 2012 50 livros =D
ResponderExcluirEu amo o clima, os marcadores e o cheiro forte de livro no ar. Espero ansiosamente pelo ano que vem =D
Bom fim de Semana Meninas!
Miquilis: Bruna Costenaro
Tania, que delicia seu relato sobre a Bienal! Ver o sorriso no rosto da sua filha, eu imagino como tão gratificante foi pra voce ver ela toda feliz ao lado do Mauricio de Souza, eu também tenho sorte amiga, minha filha é como eu, uma leitora voraz, hahahaha, isso é maravilhoso né! Que bom que conseguiu o seu autografo do Eduardo Spohr e completar a sua série do Súcubo, livros a 5, 50, é um achado, que bom que aproveitou! Com certeza todo o cansaço valeu muito a pena, espero que ano que vem que a bienal será em São Paulo, eu possa ir, até me preparando já estou, guardando um dinheirinho,rsrs! Bjão! :)
ResponderExcluirEsse ano a bienal também foi muito boa pra mim, nunca comprei tanto livro e fiquei tão feliz.No dia 31 fui com meus filhos que também gostam muito de ir na bienal comprei os livros que queriam e fui no evento de IAN, esse eu não falto só não ganhei nada (já me acostumei rsrs)mas foi uma delicia encontrar as amigas queridas de evento.
ResponderExcluirNão peguei autografo de nenhum autor esse ano fiquei meio que com preguiça de filas.
Gostei muito do seu post acho que passou tudo que eu gosta na bienal.
Nossa! Pelo jeito essa Bienal foi cheia de coisas boas pra você né?!?!
ResponderExcluirPrimeiro já imagino o quão feliz você ficou por ter conseguido comprar essa coleção que tanto desejava por apenas R$ 5,50 cada volume. Melhor que isso, só se eles fossem de graça. E sem falar na sensação indescritível de conhecer os autores que tanto admiramos.
Parabéns por tudo isso!!!!
@_Dom_Dom
Que legal sua filha estar seguindo (e gostando) o mesmo caminho que você! Como eu queria essa série do Súcubo. Sou doida para conhecer os irmãos da adaga negra. Algumas pessoas não entendem a emoção de pegar um autografo de um autor genial. Gostei muito do post. <3
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