Bruxos e Bruxas
Autores: James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Editora: Novo coneito
Páginas: 288
ISBN: 9788581632216
Ano: 2013
Sinopse: É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!
Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.
Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.
James Patterson é autor de uma
imensidão de livros. Com inúmeras parcerias, ele é autor dos mais
badalados no gênero romance policial e seus livros sempre figuram na
lista dos mais vendidos do New York Times. Sendo fã assumida como
sou, obviamente quis ler essa nova série, porém diferente do que
testou acostumada a ler, Bruxos e Bruxas é voltada para o público jovem.
O livro conta a história dos irmãos
Whit e Wisty, de repente acabam tendo sua casa invadida e sendo
presos.seus pais tem paredeiro desconhecido por eles e a única coisa
que os dois sabem é que precisam fugir da Nova Ordem antes que sejam
mortos sob a acusação de traição. A N. O. É o governo vigente e
para eles, os jovens com até 18 anos são os elementos mais
perigosos da sociedade. Para sorte dos irmãos Allgood, eles são os
mais perigosos de todos.
O primeiro livro é dominado por Wisty.
Toda magia, ação, raciocínio e heroísmo ficam por conta dela. Ela
também é a narradora da maior parte dos trechos. Sendo ruiva, não
é apenas coincidência que ela controle o fogo. Ela também ficou
com o item mais valioso dado pelos pais, que foi a baqueta. Essa
baqueta, se a gente pensar só um pouquinho, sabe no que ela se
transforma.
Whit é por sua vez o coadjuvante da
irmã. Pelo menos por enquanto, ele parece um apêndice. Ele produz
muito pouca magia, e ainda assim, suas demonstrações são
praticamente nulas perto da irmã. Chega a ser constrangedor comparar
os talentos e habilidades dos dois. Achei que faltou dar uma atenção
ao personagem, que tem carisma para ser muito mais do que isso.
A história é boa, e o ritmo é bem
rápido. Nesse ponto, podemos perceber facilmente a forma de
Patterson escrever, que é sempre dinâmico assim. O livro é
preenchido por planejamentos de fugas e ataques e as tentativas de
criar magia. Os dois irmãos, ao que parecem, são os únicos que
conseguem passar por todos os bloqueios de magia, menos pelo O Único
que é O Único. E justamente ele é o líder da N. O. e aquele que
quer exterminar os os jovens.
Ao longo da história alguns
personagens vão aparecendo. Alguns são inimigos, outros são
aliados e uns parcos são traidores. A ex-namorada de Whit é uma
gracinha, mas espero que ela não apareça muito para dar a chance do
nosso garoto ter uma aventura amorosa real.
Apesar da falha com Whit – que parece
que foi esquecido e de repente lembraram que tinham que falar dele –
e da narrativa bem juvenil, eu gostei do livro. Acho que funciona bem
para o público infanto-juvenil e desperta a curiosidade. Despertou a
minha para querer ler o livro seguinte e saber o que vai acontecer. E
por fim, temos que falar que a Editora fez uma mega jogada de
marketing ao lançar o livro. Quem não lembra do Facebook da Editora
sendo “tomado” pelos irmãos rebeldes?
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