“Eu quero uma casa
no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa
no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros
e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa
no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Onde eu possa
plantar meus amigos
Meus discos, meus livros e nada mais
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais”
Meus discos, meus livros e nada mais
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais”
Elis Regina
Olá, Envenenados!
Estamos de volta com mais uma Sexta.
Que semana agitada, em tantos sentidos. Em vários
estados, cidades e bairros deste país pudemos ver as manifestações da
população. Conseguimos algumas vitórias, pequenas, de fato, mas reais. E, pelo
cenário atual, dá para sentir que o brasileiro encontrou o caminho.
Vamos continuar acreditando que as mudanças estão
chegando, não será fácil – nunca é – ainda temos um longo caminho a percorrer,
mas já encontramos a direção, agora é não nos desviarmos dela.
Vamos nessa, meu Brasil, agora é a hora de mostrar
quem somos e o que podemos fazer.
Falando em enfrentar o próprio destino, hoje
resolvi trazer um dos absintos pelo qual tenho o maior carinho. Infelizmente
ele é personagem de um livro já antigo, que foi publicado há muito tempo pela
Nova Cultural, numa edição de banca que, infelizmente eu não possuo.
Estou falando de Reese Duncan, protagonista de
Duncan´s Bride (Esposa ou Amante, na antiga edição de banca), da minha Rainha
do Romance Linda Howard.
Como eu gostaria de ver este livro, entre tantos
outros, numa edição nova e de livraria, ou até mesmo de banca – que o diga meu
jornaleiro, porque vivo enchendo “os pacova” dele perguntando se já chegou
alguma coisa da Linda.
Na verdade, há tantos livros, tantos autores de
qualidade que deveriam estar entre nossas prateleiras, que seria difícil (não
impossível) dar conta.
Mas Reese é o cara que eu queria para mim. É o
maior dos cabeça-dura do mundo literário que eu já vi. Mas é, ao mesmo tempo,
apaixonante.
Ele vive em seu rancho em Montana. Depois de um
divórcio nada amigável, ele vive à beira da ruína, pois precisa cuidar sozinho
do gado, do rancho e de si mesmo.
Até que ele resolve que precisa de alguém que, além
de ajudá-lo nessa empreitada também lhe dê herdeiros. Mas não quer passar por
um casamento traumático novamente e também não tem tempo nem dinheiro para
desperdiçar na procura e sedução de uma mulher. Até porque o que ele quer é
alguém que cuide da casa, não lhe aborreça, mas que principalmente encha a casa
de guris.
Machista, né?
Também achei. Embora eu não me considere uma
feminista, tive gana de estrangulá-lo várias vezes durante a leitura. Mas, na
maioria das vezes, eu queria mesmo alguém como ele, porque Reese tem seus
motivos para agir assim e muitos... muitos atrativos.
Para descomplicar tudo, ele decide colocar um
anúncio no jornal para procurar candidatas para a vaga de esposa. Sério, isso
acontece de verdade. A história é ambientada nos anos de 1990, mas ainda hoje
muitas pessoas recorrem a esses artifícios para encontrar um par, só que
atualmente há vários sites de relacionamentos.
Enfim, Reese publica o seguinte anúncio:
“Procura-se
esposa para rancheiro empreendedor. Precisa ter caráter sólido, desejo de ter
filhos e disponibilidade para trabalhar em um rancho. Deve ter,
preferencialmente, entre vinte e cinco e trinta e cinco anos.”
Madelyn Sanger Patterson vive e trabalha em Nova
Iorque, na empresa de seu irmão Robert Cannon (quem acompanha esta humilde coluna deve se lembrar dele em Amando
Evangeline) e, portanto, a uma vida de distância de Reese Duncan.
Tinha uma vida confortável e fácil, seu trabalho
era talvez simples demais e era exatamente isso que a incomodava. Queria algo
mais, ser útil de verdade. Por mais que sua aparência demonstrasse isso, não
era uma dondoca.
Ao sentar-se em sua sala, faz a única coisa que lhe
restava, que era abrir o jornal de Omaha, que sua amiga Christine recebia
periodicamente, para ficar em dia com as notícias locais.
“Os
jornais de outras cidades a encantavam, em particular os pequenos, com suas
edições semanais que, mais do que qualquer outra coisa, eram colunas que
falavam de uma vida cotidiana. O diário de Omaha era grande para isso, mas
ainda assim tinha um sabor do meio oeste, que lhe fazia lembrar de que
certamente existia vida fora de Manhattan. A cidade era tão grande e complexa
que aqueles que viviam nela tendiam a ser absorvidos por sua dinâmica.
Constantemente procurava saídas para outros estilos de vida, não porque Nova
York lhe desagradasse, e sim porque tudo estimulava sua curiosidade.
Pulou a seção Internacional, porque era semelhante a de Nova York,
leu as notícias do meio oeste e as locais, para inteirar-se de que a seca
afetava granjeiros e rancheiros, mas proporcionava um negócio lucrativo para os
matadouros, e também para se saber de quem tinha se casado ou estava em vias de.
Leu os anúncios de vendas, comparou o preço das propriedades em Omaha com os de
Nova York, e como sempre ficou assombrada pela diferença. Passava os olhos
pelos classificados quando um na seção Pessoal chamou sua atenção.
“Procura-se esposa para rancheiro
empreendedor. Precisa ter caráter sólido, desejo de ter filhos e
disponibilidade para trabalhar em um rancho. Deve ter, preferencialmente, entre
vinte e cinco e trinta e cinco anos.”
As interessadas deviriam entrar em contato com o citado rancheiro
empreendedor numa caixa postal dos correios de Billings, Montana.
De imediato captou a atenção de Madelyn, cuja imaginação ficou
estimulada pelo anúncio, ainda que não tivesse certeza se deveria sentir-se
divertida ou indignada. O homem praticamente pedia uma mistura de égua e
empregada de rancho. Por outro lado, fora brutalmente honesto a respeito de
suas expectativas, o que já era uma brisa de ar fresco, depois de alguns
anúncios pessoais que viu nos diários e revistas de Nova York. [...]
Aquilo a intrigava: como pessoas poderiam
relacionar-se assim, com tamanha impessoalidade de um anúncio de classificados
de um jornal? Mas uma coisa era certa: havia dezenas de pessoas buscando
companhia através de anúncios. Não que este fosse seu problema, ela não estava
em busca de relacionamentos. Não. Definitivamente não.
Mas movida pela curiosidade, e muito mais pela
inércia e necessidade de fazer algo que desse uma reviravolta em sua vida,
Madelyn, num impulso, responde ao anúncio.
A partir daqui a emoção começa. Para ambos.
O meu ogro literário favorito, obviamente fica
surpreso ao receber uma resposta de uma moça da cidade. O que poderia ela estar
querendo? Das três respostas que recebera, aquela era a que mais chamava sua
atenção, não que fosse a escolhida, claro que não – o que uma mulher fina da
cidade de Nova York faria num rancho que tentava se reerguer?
Não, ele não cairia nessa novamente. Mas, só por
curiosidade ele entra em contato com ela e combinam uma visita. Madelyn teria
que ir ao rancho para ver, por si mesma, a vida que ele pode lhe oferecer.
Desde o primeiro contato visual, ainda no
aeroporto, a reação de ambos é quente, avassaladora.
“Devia ser o homem que estava apoiado no balcão de informações.
Usava um chapéu, de maneira que não dava para ver rosto, mas era magro e estava
em boa forma. Um sorriso dançava em seus lábios. Iam se conhecer, seriam
corteses um com outro, passariam um dia agradável juntos, e no dia seguinte
apertaria sua mão e lhe diria que havia aproveitado a visita e que ali
terminava tudo. Tudo seria muito civilizado e moderado, tal como a ela
gostava...
Ele ergueu o rosto e virou o corpo em sua direção. Madelyn sentiu
seus olhos se fixando nela e adquirindo mais intensidade.
Seu andar relaxado vacilou... depois se deteve por completo.
Permaneceu paralisada no meio do aeroporto, incapaz de dar outro passo. Nunca
havia acontecido algo assim com ela antes, mas era incapaz de se controlar.
Estava aturdida demais. O coração batia com força, seguindo um ritmo doloroso.
Respirava de forma entrecortada; a bolsa escapuliu entre os dedos e aterrissou
no chão.
Sentia-se tola, mas não se importava. Não podia deixar de olhá-lo.
Não era mais do que luxúria. Não podia ser outra coisa, não à primeira
vista. O pânico a dominou ante a ideia de que pudesse ser outra coisa. ‘Só
luxúria’, repetiu para si mesma.
Não era o homem mais atraente que havia visto, porque Nova York
estava cheio de homens estupendos, mas não importava. De todas as formas que
importavam, todas as formas primitivas e instintivas, incluindo a química,
eletricidade, biologia ou o que fosse, era devastador. O homem irradiava sexo.
Santo Deus, por que tivera que pedir uma esposa por um anúncio?
Media, no mínimo, um metro oitenta e cinco e tinha os músculos de
aço de um homem que realizara exercícios físicos pesados todos os dias de sua
vida. Estava muito bronzeado, e seu cabelo, ou o que podia ver embaixo do
chapéu, era castanho escuro, quase negro. Tinha uma mandíbula bem formada, e o
queixo quadrado, boca firme e emoldurada por um par de covinhas. Não vestiu nada especial para ir procurá-la, a não ser uma simples camisa branca
com as mangas dobradas, um jeans velho e botas desgastadas.
Nenhuma das imagens que passou por sua mente excitada a havia
preparado para isso. O primeiro pensamento que teve foi o de fugir, mas não
podia se mover.
O primeiro pensamento de Reese foi que gostaria levá-la para a
cama, mas que seria impossível tê-la como esposa.
Era tudo o que havia temido que seria: uma mulher da cidade,
sofisticada, que não sabia absolutamente nada de um rancho. Era óbvio: desde
seu sedoso cabelo loiro até a ponta de seus sapatos caros.”
Esta é a magia dos romances bem elaborados, bem
escritos: conseguem nos transportar para o lugar dos personagens e perceber os
mesmos detalhes que eles percebem, ter as mesmas sensações que eles têm.
Conheci Reese e Madelyn há uns dez anos ou mais, já
li sua história incontáveis vezes – algumas pessoas me questionam o fato de
reler meus livros; se isso não é normal, então eu sou anormal, nada me faz
melhor do que ler uma história que já conheço e que me faz sentir as mesmas
reações como se fosse a primeira vez. Enfim, sei que já disse isso de vários
casais aqui ,nas quase 50 colunas escritas neste espaço, mas eu simplesmente sou
apaixonada por Reese e Madelyn.
Ele é um homem rígido e cauteloso porque a vida o
forçou a isso e Madelyn é doçura e leveza, embora seja uma mulher de fibra,
prática e inteligente. Assim, ambos nos garantem uma história riquíssima,
embora esta seja centrada apenas nos dois, praticamente.
Este casal não permite que a história seja
entediante, pelo contrário. Suas conversas, seus atritos, seus encontros
sexuais são sempre inusitados, o que rende muito para nossa imaginação.
Eles vivem se desafiando o tempo todo e, embora eu
sempre torça pelo cara, Madelyn é a heroína nesta história. Sem ter planejado
nada, será ela quem tomará as rédeas, tanto de Resse, quando de sua vida nas
mãos.
Há muito a se contar, muitas emoções a se viver
neste texto, cujo título em português eu não aprecio muito, mas que ficará para
sempre na lista dos meus favoritos. Mais uma vez Linda Howard prova porque é
minha autora do coração.
Eu vou ficando por aqui, na expectativa por mais
mudanças em nossas vidas também, me aconchegando e sonhando com uma casa no
campo, para ouvir muitos rocks rurais e “Onde
eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros e nada mais...”
Fiquem bem e Carpe
Diem!
Oi Tania, os romances de banca são cativantes! sinto muita vontade de ler algo da Linda, mas infelizmente a oportunidade ainda não surgiu, apesar desse ser um romance bem antigo as vezes acho no sebo
ResponderExcluirOlá, Thalita!
ExcluirLeia Linda assim que puder... não vai se arrepender!
Você mora no Rio de Janeiro?? Onde encontrou o livro??
Eu quero!
Beijo
Pena que essa edição está mutilada, como costume. :(
ExcluirEu gosto muito de romances de banca, mas que pena esse ter sido publicado a tanto tempo e não ter tido uma nova edição! Eu fui lendo, lendo e me apaixonando pelo casal Reese e Madelyn, pela tensão que vi entre eles, como queria ter nas mãos essa leitura viu! Queria saber o porque dele ser tão machista, fiquei com essa curiosidade, enfim, adorei o sexta envenenada de hj, nota 10!
ResponderExcluirOi, Adriana!
ExcluirNa verdade, Reese não é machista, é uma defesa mesmo, muitas coisas aconteceram e ele construiu muitas barreiras!
Obrigada pela presença!
Beijos
Faz muito tempo que não leio um romance de banca e sempre que vejo essas resenhas fico com vontade de voltar a ler. Pela história e pelo seu entusiasmo acho que o livro merece mesmo uma nova edição. Quem sabe, né?
ResponderExcluirOi, Vanilda!
ExcluirDifícil seria não se entusiasmar. Esta é uma história simples de amor, em que um vai derrubando as defesas do outro.
Adoro!
Beijo
Também sou uma que gosta desse tipo de livro. É gostoso de ler, sempre romântico, fofo, prático por ser pequeno e só tem história boa. Até hoje nunca li nenhum que não gostasse. Ahhh, os machistas! Não sei porque, mas adoro ler livros com personagens assim? Acho que é porque me imagino dando umas burdoadas nas cabeças dessas coisas doidas pra ver se apanham tipo! =P
ResponderExcluirNão, gosto mesmo é de quando mostram a evolução, o controle desse sentimento nos personagens. Ou não né...Mas vale a pena ler, é sempre bom.
Disse tudo, Cris!
ExcluirBeijo
Eu amo esses trechos de músicas, textos, poemas que sempre há na introdução dessa coluna. Amei o de hoje! Amo Elis Regina.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk Ai que horror, que ideia, pelo jeito ele quer uma Amélia né?!
É engraçado que os dois se negam um ao outro mas, não resistem. Ele não quer realmente amar uma mulher mas, faz um anúncio e escolhe a candidata que ele tem certeza que não daria certo e ela dá de cara com um anúncio, crítica e ainda por cima manda uma resposta só pra ver no que daria... kkkk cada coisa viu, quando é pra ser não tem jeito, kkkkk é um ímã.
Fiquei curiosa com esses dois, quem sabe um dia não acho esse livro.
Menina, se você é anormal saiba que você não está sozinha! Eu também, quando gosto de um livro eu insisto, releio várias vezes.
Oi, Mah!
ExcluirQue bom que você gostou, achei muito apropriado!
Você está no face???
Me procura por lá, para trocarmos figurinhas!
Beijo
Tania, estou no face sim, mas não consigo te adicionar, então te mandei uma mensagem.
Excluirbjs
Oi, querida!
ExcluirNão localizei a mensagem, manda pra mim para o limatani@gmail.com.
Beijos
Te mandei meu link por e-mail.
ExcluirEsse parece um livro que minha mãe adoraria. Uma lembrança que tenho da infância é dela comprando esses livros de banca e lendo, aí trocava com as amigas.
ResponderExcluirSemana passada fiz uma prova na faculdade com essa música, desculpe se estou meio traumatizada. Ps.: o nome da cantora não é com s no final?
Oi, Ludimila!
ExcluirRealmente, erro de digitação, mas já foi corrigido, obrigada!
Beijo
Oi Tania!!!
ResponderExcluirMais um que fiquei louca pra ler, como sempre, desde que me viciei em Linda Howard, rsrssr.
Adorei cada um dos romances que você indicou e que eu consegui, claro, afinal nem sempre é fácil.
Beijos querida e um maravilhoso fim de semana!!!!
Nadja, minha querida!
ExcluirComo fico feliz quando te vejo por aqui!
Dá uma olhadinha no seu e-mail!
Te amo
Beijo
Amei a Resenha
ResponderExcluirNão vejo a hora de poder ler esse livros parecem ser ótimos
Olá, Luiza!
ExcluirPode apostar, são ótimos mesmo!
Obrigada pela presença!
Beijo
O Reese é um dos personagens da Linda que eu mais gosto. Mesmo sendo machista, a gente entende porque ele age daquela maneira, e conseguimos ver o arrependimento genuíno dele, quando ele descobre algumas coisas em relação ao seu primeiro casamento. Mesmo apaixonado por Madelyn, ele receia que tudo que ela aparenta ser seja na verdade uma forma de enganá-lo e tirar tudo que ele conquistou duramente. Mas concordo com vc: Se existe uma heroína nessa estória, com certeza é a Madelyn. Ele vê nela apenas uma superfície bonita, e a cada momento, ela vai mostrando uma nova faceta dela mesma para ele, que faz com que o encantamento só aumente. É uma pena que só tenhamos dois livros dessa série. Acho que até mesmos os filhos dele e do Robert mereciam seus livros. E como a Linda é "sinistra", ela ia saber o que fazer para nos encantar.
ResponderExcluirAdoreeeeeei esse livro! Tive vontade de dar porrada no Reese sei lá quantas vezes. Mas felizmente (ou infelizmente), compreendo o que ele sente. Sorte a dele que ele teve Madelyn persistente na arte de provar para ele que - graças aos deuses - as pessoas não são todas iguais...
ResponderExcluirEnfim, tô apaixonada pelos romances de Linda...