consola-se mais ou
menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é
tudo. O que aqui está
é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e
nos cabelos, e que
apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o
interno não aguenta
tinta.”
“A vida é uma ópera e uma grande ópera. O tenor e o
barítono lutam pelo
soprano, em presença do baixo e dos comprimários,
quando não são o soprano e o
contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo
baixo e dos mesmos
comprimários. Há coros numerosos,
muitos bailados, e a orquestração é excelente...”
Olá,
Envenenados!
Já
mencionei o quão difícil é escrever? Ou pelo menos começar a escrever?
Pois é,
esta semana, por incrível que pareça, apesar do período de férias escolares,
estive tão atarefada que sempre que tentava escrever algo, minha mente não
conseguia ater-se à tarefa.
Não
consigo simplesmente escrever por escrever, encher linguiça e dizer qualquer
coisa só porque é preciso.
Oferta
de inspiração não falta, pois são tantos personagens interessantes que habitam
nossas prateleiras e corações, mas o caso é como escrever e o que falar sobre
esses personagens.
Isso me
leva a questionar como grandes obras são pensadas, geradas e escritas por
homens e mulheres tão talentosos.
Hoje em
dia temos uma safra enorme de títulos sendo editados no país, que não deixa
nada a desejar em relação aos países em que a leitura é uma atividade comum. O
número de leitores vem aumentando gradativamente – felizmente.
Mas,
não sei se é impressão minha, o que vejo é que tanto livrarias, blogs e
leitores estão muito voltados para os títulos novos. Alguns autores e livros
viram moda. Personagens passam a fazer parte dos diálogos como se fossem
pessoas reais. Vejo muito isso quando reunimos grupos de amigos que, entre
outras afinidades, são aficionados por livros.
Marcos Palmeira |
Sinto
falta de personagens e títulos clássicos, autores que fizeram história.
Na
semana passada, a Sexta Envenenada trouxe a Sabedoria do Condado, um livro
novo, um autor contemporâneo, mas que trata de um clássico da literatura
mundial. Mas não falei sobre a obra original em si.
Hoje
quero compartilhar com vocês um personagem (ou dois) que entrou para o rol dos
mais complexos da nossa literatura. O absinto de hoje é Bento, ou Bentinho, ou
Dom Casmurro, de Joaquim Maria Machado de Assis.
Fui
apresentada a Machado de Assis ainda na adolescência, quando tínhamos que ler
os livros sugeridos pelos professores e passar por aquelas avaliações
assustadoras.
Bento,
Bentinho é um personagem que vivencia, ou imagina vivenciar um dos maiores medos
de alguém em uma relação a dois: a traição.
Dom
Casmurro, como ele mesmo se autodenomina, após ser frequentemente alcunhado por
vizinhos e amigos, tornou-se um homem atormentado por uma situação que ele tem
certeza que sucedeu.
“Uma noite destas, vindo
da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do
bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé
de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem
era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu,
porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto
bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
– Continue, disse eu
acordando.
– Já acabei, murmurou
ele.
– São muito bonitos.
Vi-lhe fazer um gesto
para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No
dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom
Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados,
deram curso à alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a
anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em
bilhetes: “Dom Casmurro, domingo vou jantar com você.” – “Vou para Petrópolis,
Dom Casmurro; a casa é a mesma da Renânia; vê se deixas essa caverna do Engenho
Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo.” – “Meu caro Dom Casmurro, não
cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe
camarote, dou-lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou moça.”
Não consultes
dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe
pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para
atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha
narração; se não tiver outro daqui até o fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta
do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo
o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso
dos seus autores; alguns nem tanto.”
O alvo
de sua angústia seria a suposta traição protagonizada por duas das pessoas que
mais amava: sua esposa Capitu e seu amigo Escobar.
Filme de 2003 |
Machado
é um dos poucos autores que conseguem me fazer gostar de um livro escrito na
primeira pessoa – ainda esta semana comentei isso com uma amiga: o fato de um
livro ser escrito na primeira pessoa ser aparentemente mais restrito, claro que
há exceções, mas alguns autores, sobretudo os contemporâneos, carecem dessa
habilidade.
Em Dom
Casmurro, é o próprio Bentinho que conta sua história, segundo ele, tentando “...
atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência.”
Ele nos relata fatos desde a adolescência, quando ia entrando em casa e ouviu seu nome na conversa entre os adultos que lá
viviam, até a idade madura, quando resolve escrever livros.
Sua narração começa apresentando as
personagens que fazem parte de sua vida como a mãe, os tios, o agregado e
Capitu.
Capitu até então não passava de uma amiga
de infância que compartilhava com ele momentos comuns na vida das crianças:
jogos, brincadeiras. Mas foi naquela tarde ao entrar em casa que outra ideia
foi-lhe incutida na cabeça e no coração.
"'Em segredinhos...'
'Sempre juntos...'
'Se
eles pegam de namoro...'
Com
que então eu amava Capitu, e Capitu a mim? Realmente, andava cosido às saias
dela, mas não me ocorria nada entre nós que fosse deveras secreto. Antes dela
ir para o colégio, eram tudo travessuras de criança; depois que saiu do colégio,
é certo que não restabelecemos logo a antiga intimidade, mas esta voltou pouco a
pouco, e no último ano era completa. Entretanto, a matéria das nossas
conversações era a de sempre.Capitu chamava-me às vezes bonito, mocetão, uma
flor; outras pegava-me nas mãos para contar-me os dedos. E comecei a recordar
esses e outros gestos e palavras, o prazer que sentia quando ela me passava a
mão pelos cabelos, dizendo que os achava lindíssimos. Eu, sem fazer o mesmo aos
dela, dizia que os dela eram muito mais lindos que os meus. Então Capitu abanava
a cabeça com uma grande expressão de desengano e melancolia, tanto mais de
espantar quanto que tinha os cabelos realmente admiráveis; mas eu retorquia
chamando-lhe maluca. Quando me perguntava se sonhara com ela na véspera, e eu
dizia que não, ouvia-lhe contar que sonhara comigo, e eram aventuras
extraordinárias, que subíamos ao Corcovado pelo ar, que dançávamos na lua, ou
então que os anjos vinham perguntar-nos pelos nomes, a fim de os dar a outros
anjos que acabavam de nascer. Em todos esses sonhos andávamos unidinhos. Os que
eu tinha com ela não eram assim, apenas reproduziam a nossa familiaridade, e
muita vez não passavam da simples repetição do dia, alguma frase, algum gesto.
Também eu os contava. Capitu um dia notou a diferença, dizendo que os dela eram
mais bonitos que os meus; eu, depois de certa hesitação, disse-lhe que eram
como a pessoa que sonhava... Fez-se cor de pitanga.
Pois, francamente, só agora entendia a
emoção que me davam essas e outras confidências. A emoção era doce e nova, mas
a causa dela fugia-me, sem que eu a buscasse nem suspeitasse. Os silêncios dos
últimos dias, que me não descobriam nada, agora os sentia como sinais de alguma
coisa, e assim as meias palavras, as perguntas curiosas, as respostas vagas, os
cuidados, o gosto de recordar a infância. Também adverti que era fenômeno
recente acordar com o pensamento em Capitu, e escutá-la de memória, e
estremecer quando lhe ouvia os passos. Se se falava nela, em minha casa,
prestava mais atenção que dantes, e, segundo era louvor ou crítica, assim me
trazia gosto ou desgosto mais intensos que outrora, quando éramos somente
companheiros de travessuras. Cheguei a pensar nela durante as missas daquele
mês, com intervalos, é verdade, mas com exclusivismo também.
Tudo isto me era agora apresentado pela
boca de José Dias, que me denunciara a mim mesmo, e a quem eu perdoava tudo, o
mal que dissera, o mal que fizera, e o que pudesse vir de um e de outro.
Naquele instante, a eterna Verdade não valeria mais que ele, nem a eterna
Bondade, nem as demais Virtudes eternas. Eu amava Capitu! Capitu amava-me! E as
minhas pernas andavam, desandavam, estacavam, trêmulas e crentes de abarcar o
mundo. Esse primeiro palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si própria,
nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer outra sensação
da mesma espécie. Naturalmente por ser minha. Naturalmente também por ser a
primeira.
Desde a revelação desse sentimento, Bentinho começa a aventurar-se por
mundo de emoções intensas e desconhecidas.
Desde que ele e Capitu começam a demonstrar seus afetos – sim, Capitu
também amava Bentinho, também começam a enfrentar um grande dilema: Bentinho
ingressará num seminário onde deverá se ordenar padre, por conta de uma
promessa de D. Gloria, sua mãe.
Enfim, Bentinho também relata as artimanhas criadas por Capitu (aos
catorze anos) para que ele não fosse para o seminário.
Durante a narrativa, no tempo que precedeu sua ida para o seminário, Bento vai descrevendo a Capitu
menina – mulher que tanta polêmica causaria. Sobre seus olhos ele diz: “Tinham-me lembrado a definição que José Dias dera deles,
“olhos de cigana oblíqua e dissimulada”.
Mas ele mesmo encontra outra definição para aqueles olhos de
Capitu: “Retórica dos namorados, dá-me uma
comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não
me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles
foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia
daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma
força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias
de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às
orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa
buscava as pupilas, a onda que saía Del as vinha crescendo, cava e escura,
ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.”
Enfim, Bentinho acaba
entrando no seminário, onde conhece outro seminarista, Ezequiel de Souza
Escobar.
Até então, Bento não era
casmurro, e dedicou-se a escrever e a falar de suas venturas, e mesmo tendo-se
habituado à rotina entre seminário e os momentos em que ia para casa, a ideia
de abandonar o primeiro e seguir definitivamente para o segundo nunca foi
esquecida.
Muitas coisas ainda
acontecem antes do desfecho tão almejado.
Enfim, Bento e Capitu
conseguem uma solução para seu dilema, casam-se, assim como Escobar, agora seu grande amigo, também se casa. Mas, a vida sempre tem uma reserva de angústias para nos
oferecer, ou nós é que as procuramos; o tão esperado filho tarda a chegar.
Bento e Capitu anseiam por
um herdeiro, e quando este chega a amizade que tem por Escobar é tamanha que
sua intenção é que este batize o menino. Mas, como seu tio acaba exigindo esta
posição, Bento resolve homenagear o amigo dando ao filho seu primeiro nome:
Ezequiel.
Assim foi, e a história entra
em certa rotina, como na maioria dos livros. Até que uma tragédia se abate
sobre todos. Escobar sai para nadar e, ignorando o mar em ressaca, acaba
morrendo afogado.
Aqui começa o grande dilema
de Dom Casmurro, o que fará com que Bento mude definitivamente a ótica pela
qual vê sua vida e tudo ao seu redor e até mesmo sua narrativa.
Durante o velório do amigo
ele percebe em Capitu seus olhos de ressaca:
“Enfim, chegou a hora da encomendação e da
partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance
consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só
Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra,
queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns
instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe
saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as
dela. Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na
sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece
que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o
defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e
abertos; como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador
da manhã.”
A partir deste momento, o
vírus da desconfiança instala-se em seu organismo e o mal que traz com ele
gerou páginas e páginas de dissertações, análises, discussões e teses: a
infidelidade, a dúvida sobre a paternidade de Ezequel.
Dom Casmurro é uma obra
magnífica que, ainda que retrate a realidade de seu contexto histórico,
consegue ser atual; não pela postura dos personagens, mas pela intensidade de
seus sentimentos e pelo rumo que eles vão tomando.
Muitos são os autores que
escreveram sobre esta obra, procurando analisar, dissecar esse clássico
machadiano, muitas são as reedições, as encenações (cinema, teatro e TV).
Eu não estou em condições de
fazer nem uma coisa nem outra, em nenhum dos livros apresentados aqui. O que
quero passar para vocês são as impressões que tenho quando faço a leitura dos
títulos que escolho.
Quando li Dom Casmurro pela
primeira vez, tinha certeza de que Bentinho foi vítima da traição de Capitu e
Escobar; na primeira releitura cheguei à conclusão de que era uma injustiça,
tal qual a que Desdemona sofre de Otelo; a cada releitura tenho impressões
diferentes. Mas não é esta a magia dos grandes escritores? Não finalizar a
obra, permitir que leitor faça isso?
Até hoje, sempre tenho
dúvidas quanto aos possíveis desfechos de Dom Casmurro.
Há quem diga que Capitu era
mesmo a dissimulada e adúltera que Bentinho acreditou ser; há quem diga que
Bentinho era neurótico e seu ciúme doentio corroeu sua alma; há até quem insinue, como Millôr Fernandes, que Bento era gay e seu ciúme era de Escobar
(seu amante desde o seminário) e não de Capitu. Mas como o humorista, que nos
deixou em março do ano passado, tinha suas reservas quanto a Machado, fica
difícil levar em conta o que ele escreveu sobre Dom Casmurro. Veja um trecho de
uma entrevista que ele deu à revista Época:
“Época – Por que você implica com Machado de
Assis?
Millôr – Machado de Assis é um bobo, mas todo o mundo o
coloca no céu. É difícil a pessoa recuar naquilo que absorve na juventude.
Minha cabeça funciona o tempo todo. A questão da Capitu em Dom Casmurro, por exemplo. Fica
todo o mundo preocupado se a Capitu deu ou não para o Escobar. Ora, é evidente
que sim. O livro diz que o filho da Capitu tem a cara do Escobar. Demonstro com
evidências que Capitu traiu. Bentinho descreve de tal maneira Escobar que ele
parece mesmo apaixonado pelo amigo. Peguei trechos sintomáticos do Bentinho no
livro. Escobar se afasta no ônibus e Bentinho fica triste porque ele não lhe dá
adeus. Eles ficavam de mãos dadas no colégio de padres e os padres achavam
aquilo estranho. Não era normal. Dom Casmurro é um livro fraco.
(http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT741449-1666-2,00.html)
(http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT741449-1666-2,00.html)
Machado de Assis |
Francamente, respeito a
opinião de Millôr, e até posso ver sob sua ótica – não deixa de ser engraçado,
mas acho que sua opinião é apenas mais uma possibilidade que Machado de Assis
permitiu que nós criássemos.
Eu gosto muito do Bentinho,
mas ele é inseguro demais, influenciável demais. Escobar e Capitu talvez –
talvez – tenham percebido isso ou não, talvez tenham tido um caso ou não,
Ezequiel poderia ser ou não filho de Escobar. Mas para tirarmos nossas próprias
conclusões é necessário ler, talvez mais de uma vez, para tentar tirar algum
indício da traição.
Falem o que for, Machado de
Assis é mestre, neste e noutro mundo.
E, você já leu Dom Casmurro?
Se leu, qual a sua opinião? Houve ou não uma traição? Você sairia com o
namorado ou namorada do(a) seu(a) melhor amigo(a)??
Eu vou ficando por aqui com
as minhas próprias dúvidas, e buscando inspiração para a próxima coluna.
Beijos e Carpe Diem!
Tania Lima
Eu já li, faz algum tempo.. Gostei muito do livro!
ResponderExcluirMas as dúvidas ficam, não tem como! Rs..
Acho que não consegui chegar a uma conclusão.. Talvez esse seja o diferencial dessa história!!
Beijos!
naminhaaestante.blogspot.com
Realmente, é a pena de condão de Machado fazendo a diferença, né Juliane!?
ExcluirQue bom tê-la conosco e saber que esta obra está imortalizada, assim como seu autor!
Beijos, linda!
Tania Lima
Eu li esse livro na escola e gostei muito!
ResponderExcluirEu não curto muito literatura brasileira antiga, por assim dizer mas, esse é um dos meus preferidos.
Eu curti muito foi a minissérie Capitu, que fizeram desse livro. Muito perfeita!
Luiza Helena Vieira
Obsession Valley
Acho difícil não gostar de Machado!
ExcluirNão cheguei a acompanhar a minissérie, mas sei que se foi adaptação de algum trabalho do grande mestre, certamente foi algo bom!
Obrigada, Luiza, por sua presença!
Beijos!
Tania
Foi o meu primeiro livro "obrigatório" estava na 7º série e AMEI tanto que sempre que tenho um tempinho releio!
ResponderExcluirO beneficio da dúvida que Machado de Assis deixa em nossas mãos é perfeita, ela abre um leque de opções e aguça a imaginação do leitor!!!
Assim como a Luiza, ADOREI a minissérie exibida pela globo!!!!
Quando crescer quero escrever como ele!
ExcluirAmo Dom Casmurro em todos os momentos; às vezes tenho raiva do Bentinho, às vezes é de Capitu. Só um mago com esse poder de criar um mundo tão cheio de possibilidades!
Boom mesmo é saber que há gurias da nova geração que também gostam de Machado!
Beijos, querida!
Tania