Resenha: 'Retrato do meu Coração' da Editora Record




Retrato do meu Coração

Editora: Record
Autor: Meg Cabot como Patricia Cabot
Número de páginas: 378
ISBN: 8501093378



Sinopse

Antes de se tornar a rainha das adolescentes, Meg Cabot começou a carreira de escritora com romances adultos, principalmente livros de ficção histórica. Mas sempre com sua marca registrada: romance e humor. Além de muitas referências atuais. Sim, mesmo em tramas de época, ela consegue inserir, de maneira subjetiva e divertida, o que está acontecendo no mundo pop.
Em Retrato do meu Coração, ela conta a história de Margarethe Herbert. Quando menina, magricela, alta e desengonçada, era o alvo de brincadeiras e provocações das outras crianças. Em especial do futuro duque de Rawlings. Mas não há nada que o tempo não mude, e com Maggie não foi diferente. Passados cinco anos, a Srta. Herbert não é mais a mesma, e os vestidos que antes ficavam largos agora enfeitam belas curvas. Mas o mais engraçado é que ela não se dá conta disso. O que não quer dizer que todos os outros, inclusive os homens, já não tenham percebido a transformação. Principalmente o conquistador Jeremy Rawlings, que, ao retornar da universidade, descobre que a implicante amiga de infância tornou-se uma linda mulher. E qual não é a surpresa de Maggie ao reparar que o menino para o qual não perdia nenhuma luta subitamente se tornou um homem tão atraente.


Mais uma vez, Meg Cabot nos 'brilhanteia' com uma linda história de amor, superação, diversão (Eu ri demais em algumas partes!) e emoções fortes!

Sem contar as cenas altamente picantes que deixam nosso coração palpitando freneticamente e as terminações nervosas elétricas...

Essa Meg é uma safadinha.... #pronto falei!!

Este livro é o segundo de uma série chamada Os Rawlings. O primeiro livro é A Rosa de Inverno conta a história dos tios do protagonista deste livro.

Eu não li o primeiro e isso não fez diferença nenhuma, pois as histórias são independentes. O problema é que eu fiquei morrendo de curiosidade de ler mais sobre a família Rawlings e é claro que eu vou procurar o livro para ler depois... rs!

Todo livro que eu leio e que me deparo com uma protagonista forte e independente... me rendo de cara e já curto a história de graça! 

Foi isso o que aconteceu com Margarethe. No início do livro ela é uma menina de 16 anos com um sonho inocente de ser uma pintora em pleno 1871, uma época em que uma dama deveria somente ter a pretensão de ser uma esposa adorável. Mas essa não era mesmo a pretensão de Maggie. Desde menina, ela não demonstra se importar nem um pouco com as condutas sociais adequadas e age de acordo com suas vontades e espírito de liberdade.

É na infância que ela conhece Jeremy, um jovem vizinho criado por seus tios que é altamente mimado, egocêntrico e não dá valor a nada e há ninguém. Ele se acha autosuficiente e a única pessoa capaz de tratá-lo com total desinteresse é Maggie, que o maltrata e o coloca em situações inusitadas e humilhantes para um rapaz.  

Depois de um longo período longe de casa, estudando e sendo expulso de vários colégios internos, Jeremy volta para casa e reconhece em Maggie, assim que a encontra, uma bela garota e a paixão da sua vida.

Nem a família dele e nem a dela concordam com essa loucura, mas o que mais deixa Jeremy fora de si é a recusa segura e indiferente de Maggie que o considera um libertino inconsequente.

Decepcionado e se achando a última bolacha do pacote... Jeremy se alista na Guarda Montada e parte para uma vida longe do luxo e das regalias achando que assim poderá se tornar mais digno de Maggie um dia.

Só que a garota, realmente não acredita no amor de Jeremy, pois suas atitudes a levam a crer que ele nunca se casará por amor... e o deixa ir embora para lutar mesmo tendo fortes sentimentos pelo rapaz.

Os anos passam e ao receber uma carta de sua tia anunciando o noivado de Maggie, Jeremy não acredita no que lê e retorna para Londres afim de lutar por sua amada e fazê-la entender que agora ele é outra pessoa... pelo menos uma cara um pouco mais maduro e responsável.

E é com esta volta que várias reviravoltas acontecem e que situações incríveis e luxuriantes são deliciosamente bem narradas pela titia taradinha Meg em seu pseudônimo Patrícia!!

A história nos prende do início ao fim e nos cativa pelas nuances e carisma dos personagens, pela doçura de uma época passada e pelas passagens sensuais e nada vulgares!

Adorei a história e se você adora um romance... não vai se arrepender de ler!

Espero sinceramente que a Record publique mais livros da escritora!


Beijocas, 

2 comentários

  1. Eu adoro a Meg Cabot, mas ainda não li nenhum dos livros que ela escreveu como Patrícia.
    Em um primeiro momento não ia ler a resenha já que este é o segundo livro, mas como vi que não fez diferença li e agora estou querendo os dois aqui em casa hehehe
    Fiquei muito curiosa!

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  2. Adoro escritoras 'safadinhas', elas são tudo de bom e a Meg além de tudo é extremamente habilidosa ao contar uma história. A capa desse livro é um capítulo à parte, linda demais.

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