Sexta Envenenada: Reencontros

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Olá queridos Envenenados!
Já não estava mais aguentando de tanto esperar por esse momento: estar aqui novamente e compartilhar com vocês mais um personagem apaixonante e mais uma história incomparável! Preparem seus corações, pois emoções fortes virão!
Absinto de hoje: Díaz
(Minha paixão do momento; não consigo mais imaginar outro para meu Díaz, todos os dias: Alex O´Louhglin = lindo, gostoso, intenso e adorável)
Depois do efeito tempestade de areia, vulgo Daren, da última semana, trago para vocês mais um homem com todas as letras maiúsculas, desses com que a gente perde totalmente o prumo e não sabe que direção tomar. Estou falando de Díaz, um dos personagens magníficos do livro Reencontros (Linda Howard – não se preocupem, pois embora este seja o terceiro livro dela que cito aqui, não leio apenas essa autora estupenda, mas antes da IAN, seus livros foram os que definitivamente, me nocautearam, em termos de romance-policial-erótico-suspense e, a partir dela, fui me embrenhando neste universo tão cativante). Para ser sincera, Reencontros foi meu segundo livro da titia Linda.
Mas, voltando ao que interessa, Díaz encabeça uma lista de homens deliciosos, em diferentes sentidos, desta história que me fez chorar muito, me fez rir, me surpreendeu e me deixou chocada com as revelações. Aliás, acho que este será um dos maiores posts da Sexta Envenenada, pois aproveitarei para apresentar-lhes os outros machos cativantes. Mas o ponto central é Díaz.
Reencontros conta a história de Milla Edge, que reproduzindo a “orellha” do livro: “[...] Com uma surpreendente combinação de esperteza, instinto e paixão, Milla demonstra uma capacidade maravilhosa de encontrar crianças desaparecidas. Quando tudo parece perdido, pessoas desesperadas vão até ela em busca de esperança e solução. Movida por um desejo obsessivo de preencher o vazio na vida de outras pessoas, Milla mergulha de cabeça em todos os casos – ao mesmo tempo em que tenta superar as fortes emoções causadas por uma terrível tragédia em seu passado.
Ao viajar para uma pequena cidade do México, seguindo uma pista segura, Milla começa a descobrir o terrível destino de inúmeras crianças desaparecidas nos últimos dez anos, devido à atuação de uma quadrilha especializada no contrabando de bebês. A chave para desmantelar a quadrilha pode estar nas mãos de um arredio homem de um olho só. Para encontrá-lo, Milla une forças com James Díaz, um homem estranho e suspeito conhecido como o Localizador, que esconde seus atos sinistros. [...]”
A história é realmente eletrizante, mas não vou dar detalhes maiores, pois vou adorar saber que vocês a lerão e quero muito saber sua opinião. Enfim, Díaz entra no circuito quando Milla segue a indicação de uma ligação anônima dando-lhe a informação que deseja há tantos anos. E quando retorna a seu escritório, que está vazio, exceto por uma de suas funcionárias e amiga, tenta localizar o autor do telefonema.
Joann encostou-se na mesa e esperou Milla discar o número. Atenderam no quinto toque: ─ Estação de serviços.
Uma saudação informativa, Milla pensou. ─ Olá, aqui é Milla, da Finders, e recebemos uma ligação daí às seis da tarde de sexta-feira. Você poderia me informar...
─ Sinto muito ─ o homem disse impacientemente. ─ Este é um telefone público. Não tenho tempo para ficar observando todo mundo que o usa. Você recebeu um trote?
─ Não, foi uma ligação séria; só estou tentando encontrar o homem que me ligou.
─ Não posso ajudá-la. Sinto muito. – Ele desligou, e Milla soltou um suspiro de frustração ao desligar o telefone.
─ O que ele disse? ─ Joann perguntou ansiosamente.
─ É – disse uma voz baixa e sem emoção que veio de trás delas. ─ O que ele disse?
Joann pulou com o susto e soltou um pequeno chio assustado ao virar-se. Milla levantou-se de modo tão brusco que sua cadeira foi para trás, chocou-se com a mesa e foi parar ao lado de Joann, paralisada, olhando fixamente para o homem que bloqueava a entrada de seu escritório. Um arrepio percorreu-lhe a espinha de cima a baixo e seu coração bateu com muita força. Elas estavam sozinhas no escritório. A porta estava trancada. Como ele havia entrado? O que queria?
Ele não estava armado, pelo menos não aparentemente. Mas apesar de suas mãos estarem vazias, ela não se acalmou, porque ele tinha os olhos mais frios e distantes que ela já tinha visto. Estava vendo os olhos de um assassino e, apesar de estar com tanto medo a ponto de tremer, havia algo hipnotizador naquele olhar e ela não conseguia parar de olhá-lo. Era como uma serpente, ela pensou, hipnotizando sua presa entes do bote.
Sentia uma imobilidade sobrenatural diante dele, como se ele não fosse um ser humano.
Ao seu lado, Joann estava respirando ofegantemente, com os olhos arregalados enquanto olhava, sem piscar, o invasor. Milla tocou a mão de Joann para acalmá-la e esta imediatamente agarrou sua mão com desespero.
O homem olhou rapidamente para suas mãos dadas, e novamente para seus rostos. ─ Não me faça perguntar outra vez (a-d-o-r-o homem brabo) ─ ele disse, ainda com aquele tom totalmente vazio.
Aquela voz. Conhecia aquela voz. Mas o pânico ainda estava correndo por suas veias, e não conseguiu dizer as palavras que estavam em sua garganta, mas sua voz estava tensa: ─ Era um telefone público. O homem me disse que não sabe quem o usou, que estava ocupado demais para prestar atenção.
Um leve movimento de seus cílios foi a única resposta que o invasor lhe deu.
Não havia como passar por ele. Ele não era enorme, mas era grande o suficiente, cerca de 1,85 m, talvez 1,90 m, com um físico magro e musculoso, revelava só músculos e força, com uma pitada de rapidez de cobra cascavel. Ele era a escuridão, uma sombra carregada de uma ameaça quase palpável.
Então ela percebeu, e sentiu-se tonta quando o sangue percorreu-lhe o cérebro. Usou as mãos para agarrar-se ao canto da mesa para não car. ─ Você é o cara que me derrubou (a mim também Milla), disse com a voz fina e chocada. E, naquele momento, percebeu outra coisa, algo que deixou seus joelhos tremerem a ponto de quase não conseguirem sustentar o corpo. – Você é o Díaz.
A expressão dele continuava inalterada. – Fiquei sabendo que você queria conversar comigo – ele disse. [...]
Depois de uma entrada como essa, há de se imaginar que, daí pra frente, é só adrenalina, e é mesmo.
Díaz definitivamente é surpreendente e, como a maioria dos homens de Linda, é único; consegue despertar vários sentimentos, várias sensações, tanto na protagonista como em nós; ele é uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Díaz é aquele cara que passa totalmente despercebido e só o notam se assim permitir. Mesmo criança, era tão quieto, tão silencioso, que sua mãe o submeteu a exames para avaliar que sofria de algum tipo de distúrbio.
Aos 10 anos, sua mãe ficou cansada dele e o mandou para viver com seu pai no México, onde se sentia melhor, mas quatro anos depois o pegou de volta, pois queria que terminasse de estudar nos Estados Unidos. E foi o que fez. Como estavam constantemente se mudando, ele não mantinha quaisquer tipos de relações duradouras. Não namorava, pois as gurias de sua idade podiam ser lindas, mas suas personalidades não o atraíam. Perdeu a virgindade aos 20 anos, e desde então não teve muitas relações. Sexo era ótimo, mas talvez por sua maneira de ser, sempre intimidava as mulheres. Assim, mantinha-se um pouco afastado.
Até conhecer Milla Edge. Tudo nela mexeu com ele, mas seus olhos... faziam com que ele sentisse vontade de colocar-se entre ela e o mundo e matar qualquer pessoa que lhe causasse o mínimo de dor que fosse. [...]”
Povo, nunca fui conhecida pelo meu romantismo (quase nulo), mas saber que um homem pensa assim, apenas por causa dos meus olhos...
Foi isso que me deixou de quatro, literalmente, por James Díaz. Homem de poucas palavras, de poucos gestos, mas palavras e gestos inesquecíveis. Quando li Reencontros pela primeira vez tive um misto de emoções que foi muito difícil de superar. E acho que ainda não li outra história tão impactante em mim; impactante por ser muito possível, por ser real, não que seja baseada em fatos reais, mas que está recheada de temas polêmicos e tão atuais, como o roubo de bebês.
Nesta história encontramos outros personagens muito fortes, como o ex-marido de Milla, David; homem maravilhoso, lindo e dedicado que, mesmo estando separados, continua apoiando-a. Temos também True Gallagher, um empresário que venceu sozinho e que se interessou pela causa de Milla, tornando-se um de seus doadores mais assíduos. Outro nome que se destaca na história é o de Rip Kosper. Todos são fundamentais na trama.
Chris Hemsworth (David Boone)
David Raphael (True Gallagher)
13 ...  O Most Beautiful Men Parte-5 | Alberto Guzman
Alberto Gusman (Rop Kosper)
Mas nosso absinto de hoje consegue ser imbatível, pelas poucas e marcantes palavras e ações, como já disse. Vejam:
“[...]
Ainda um pouco engasgada, ela disse: ─ O que houve? Por que caímos?
Ele disse: ─ O chão estava incerto onde a prancha estava apoiada e a fez balançar.
A próxima pergunta foi: ─ Como sabia que existe uma queda d´água nesse rio?
Díaz ficou em silêncio por um momento e depois disse: ─ Sempre tem uma cachoeira. Você nunca viu nos filmes?
Feliz, aliviada e quase histérica de tanta alegria por estar viva, ela começou a rir.
Díaz estava deitado de barriga para cima ao lado dela, ofegava e tentava recuperar o fôlego, mas agora tinha virado a cabeça para ela e sorria. Ele a observou por um minuto, com os olhos semicerrados por causa do sol da tarde. Então, disse: ─ Eu daria meu testículo esquerdo para estar dentro de você agora. [...]”
Perdi a conta de quantas vezes li esse trecho para ver se a excitação que ele me causou desaparecia. Mas não, ainda hoje, reescrevendo-o tenho as mesmas reações. Tão fortes quanto o trecho de sua primeira transa... aliás, as demais também foram HOT! HOT! HOT!
“[...]
Não havia nada de romântico em Díaz, nada de palavras doces sendo murmuradas ou gestos galanteadores, apenas aquele beijo que não parava mais, profundo e voraz. Ela nunca tinha sido beijada daquela maneira antes, com uma intensidade que evidenciava os elementos mais simples: homem e mulher. Ele a segurava com a mão emaranhada em seus cabelos, apoiando sua cabeça com a mão, jogada para trás enquanto deliciava-se com sua boca. Parecia que tirava alguma coisa dali. Mas, mesmo assim, ele também dava. Dava prazer. Ela queimava de prazer, e as chamas era atiçadas por nada mais que sua boca e língua.
Sua ereção apareceu na frente de sua calça. Era uma presença dura como pedra contra seu estomago, e ela sentiu um arrepio de desejo por dentro. Em um frenesi, ela se afastou um pouco, brigou com o botão e o zíper tirando a roupa úmida para que pudesse... (TRECHO TARJA PRETA!)
Os braços dele se firmaram e ele a deitou na cama, e, em vinte tumultuados segundos, tinha tirado toda a roupa dela. Com mais dez, tirou suas próprias peças. Colocou as mãos nos joelhos dela e os separou, sem esperar por autorização, posicionou-se sobre ela. Milla colocou as mãos nas costelas dele, esperando enquanto ele apoiava seu próprio corpo em um braço e, com a outra mão... (TARJA PRETA, AGAIN – ESTOU FRACA)
Ele ficou parado, respirando por seus lábios entreabertos enquanto os dois se olhavam. Ela não conseguia se mexer; a sensação de tê-lo dentro dela era muito forte, quase dolorosa, devida a tanta intensidade. [...]
Sinto-me incapacitada para continuar, pernas e mãos trêmulos. Mas tenho certeza de que, assim como aconteceu (de novo) comigo, vocês também devem estar suspirando (melhor dizer, ofegando).
Isto é só uma pequena parcela do tornado Díaz, que na galeria de homens fortes desses livros maravilhosos, é um dos meus amantes mais queridos.
Podem crer: a história, os personagens, a edição do livro – Bertrand – e a maestria de Linda Howard, em Reencontros, vão mexer profundamente com vocês. Depois me contem.
Fico por aqui, ainda zonza depois de repassar algumas cenas desse show de texto, já louca de vontade de voltar.
Beijos e Carpe Diem!
Tani@

3 comentários

  1. Tânia, Tânia... Assim eu não faço mais nada por hoje... Fiquei embasbacada com o teu post. Ninguém melhor que a Lindinha para criar homens como esse e contar uma cena erótica...UAU!!! Ai, que calor!!! Agora é mais um livro que eu serei OBRIGADA a achar e ler...rsrsrs
    Vou esperar ansiosa pela próxima sexta!
    PS: O que são essas fotos dos outros lindos e as fotinhos animadas do Alex...uhuuu!
    Beijos, querida!!

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  2. É, Ro! A linda é fantástica, assim como você querida! As meninas estão encantadas com seu tuaregue, também! Díaz realmente é um amor, apesar de totalmente sem jeito para o romantismo; acho que é mesmo por isso que eu me apaixonei por ele. Só lendo o livro todo para entender melhor!

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  3. AIMEUPAI.... Não faça assim comigo... *0*

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